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Rafael Fonteles diz que nova política da Petrobras garante redução do preço da gasolina

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

O governador Rafael Fonteles (PT) avaliou nesta terça-feira (16) que o fim da política de paridade internacional, anunciado pela Petrobras, vai garantir a queda do preço dos combustíveis ao consumidor final.  Nos últimos anos, Rafael foi um dos principais defensores da medida, enquanto esteve à frente do Conselho Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz). 

“A Petrobras anunciou hoje o fim da política de paridade de preços dos combustíveis com o dólar e com o mercado internacional do petróleo. Isso significa menos oscilações nos preços da gasolina e do óleo diesel para o consumidor final. É uma decisão tão importante que os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha já começaram a cair. Uma mudança que eu sempre defendi quando era presidente do Comsefaz, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal”, disse. 

O governador ainda destaca que a nova política também é mais justa para os estados, que devem diminuir as perdas financeiras sofridas com as oscilações do preço dos combustíveis. 

"A política anterior castigava o povo e os Estados, que viam o preço dos combustíveis aumentar, mesmo com o congelamento dos tributos. Agora, teremos preços mais justos sem perdas financeiras para o país e para os Estados", completou. 

 

Nova política

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (16) a nova política de preços de combustíveis, em substituição à PPI (paridade de importação), que definia reajustes da gasolina e do diesel com base em simulações sobre o custo de importação dos produtos.

O novo modelo deixa de considerar o custo de importação e mira a busca por clientes e o custo de oportunidade de venda dos produtos, como já vinha sinalizando o presidente da estatal, Jean Paul Prates. A expectativa é que contribua para reduzir os preços no país.

Após a confirmação da mudança, a estatal também anunciou que irá reduzir o preço do gás de cozinha (GLP) em mais de 21%, e que vai cortar os preços da gasolina e do diesel.


Natanael Souza
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