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Bombeiros orientam como agir em caso de acidentes com vítimas

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O Corpo de Bombeiros Militar do Piauí fez uma orientação sobre como a população deve agir em caso de acidentes com vítimas. Ontem (12), um avião de pequeno porte caiu em um campo de futebol na zona Norte de Teresina e vitimou cinco pessoas da mesma família. Os trabalhadores que estava no local foram as primeiras pessoas a terem contato com as vítimas.  

Em entrevista ao Notícia da Manhã, a relações-públicas da corporação, tenente-coronel Najra Nunes ressaltou que as pessoas devem imediatamente acionar as equipes de resgate e não mexer nas vítimas.

“É muito importante essa orientação porque uma condução de forma errada, uma movimentação de forma errada nas vítimas pode prejudicar a situação delas e além do que você pode estar se colocando em risco principalmente em um acidente dessa proporção. O ideal, quando você se depara com o acidente, é imediatamente pegar o telefone e chamar o serviço de resgate, o serviço de emergência, do Corpo de Bombeiros que é o 193, do SAMU que é o 192 porque tem sempre viaturas próximas e num acidente dessas proporções, as comunicações dessas instituições dão prioridades para esses acidentes, então é imediatamente deslocada equipes para o local para fazer esse atendimento de primeiro socorros”, destaca.

Najra Nunes pontuou que o manuseio inadequado com as vítimas, sem as devidas técnicas ou equipamentos adequados, podem gerar lesões irreversíveis na coluna cervical e deixar essas pessoas paraplégicas ou tetraplégicas.

“Por exemplo em uma situações dessas, em que pode haver uma trama na coluna cervical, se manipulado de forma errada as vítimas, ela pode vir a ficar paraplégica, tetraplégica pelo resto da vida, pela simples falta de mobilização correta na retirada dessas vítimas do local. Então não mecha nas vítimas, ao contrário, facilite o acesso das equipes de atendimento o mais rápido possível e só isole a área. Eu sei que a vontade de ajudar é grande, sei que se pensava em um risco de explosão em um situação dessa, acontece que se houvesse o risco de explosão, não seriam só as vítimas do avião, mas também as pessoas que estariam ajudando. Então é muito complicado você intervir sem ter as técnicas corretas, sem ter o preparo e os equipamentos corretos para isso também”, pontua a tenente-coronel.

 

Rebeca Lima
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