Cidadeverde.com

Em entrevista, João Bosco elogia público de Pedro II

Imprimir
 Mineiro de Ponte nova, João Bosco de Freitas Mucci, ou apenas João Bosco, uma das grandes atrações do Festival de Inverno de Pedro II, conversou com o CidadeVerde.com após realizar seu show na noite desta sexta (12). Apesar de ter cursado Engenharia em seu estado natal, em 1958, aos 12 anos, o cantor e violonista mostrava seu lado musical no conjunto de rock “X-Gare”. Anos mais tarde, muda-se para Ouro Preto, e depois para o Rio de Janeiro, onde faz amizade com grandes nomes da MPB, como Vinícius de Moraes até firmar sua parceria mais famosa com Aldir Blanc com quem alcançou reconhecimento e fama ao ter suas músicas gravadas por Elis Regina nos anos 70. De lá para cá, foram dezenas de sucessos, tais como “O Mestre sala dos mares”, “O Bêbado e o Equilibrista”, “Papel Marchê”, entre tantas outras. Reconhecido por suas melodias mirabolantes e admirado por sua obra e maestria ao tocar violão, este mestre da música brasileira falou rapidamente sobre o show e seus companheiros de banda.
 
Fotos: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com
João Bosco e seus músicos passando o som horas antes do show.
 
CidadeVerde.com - Como foi voltar a tocar no Piauí depois de tantos anos?
João Bosco - Achei superbacana. As pessoas motivadas para ouvir música. Adorei a receptividade do público. Show depende muito do público. Quando o público é bacana, o show fica bacana. Senti uma vibração muito boa da platéia então isso faz com que a gente no palco se sinta assim também.
 
João Bosco interagindo com o guitarrista Nelson Faria

Seus músicos são fenomenais e você já trabalha com eles há muito tempo, não é verdade?

A música precisa ser compartilhada com músicos que entendem essa música. Eles trabalham comigo há muito tempo. Conhecem meu jeito e participam dela de uma maneira muito criativa. Acho que compartilhar a música significa enriquecer a idéia da música. É isso que acontece quando a gente toca.

O Kiko (Freitas, baterista), por exemplo, foi recentemente eleito o 4º melhor baterista do mundo por uma revista especializada...

Ele é dos grandes mesmo. No Brasil é difícil encontrar um baterista com essa técnica, o jeito de curtir a música como ele.
 
Kiko é o melhor do Brasil, segundo Bosco
Na percussão...
O Robertinho tocou com Milton Nascimento, o Milton começou com ele. É um músico extraordinário. Não é ele quem (normalmente) toca com a gente; é o Marçal que não pode vir por motivos muito fortes. O Robertinho é uma pessoa que antes de mais nada, sou fã dele por tudo que ele fez pela música brasileira. Ele é professor, tem uma academia e ensina as crianças. O Ney (Conceição) é um baixista fantástico, ele faz solos incríveis. O Nelson Faria (guitarrista), então, nem se fala. Você viu o quanto ele toca.
 
 
 
Roberto rocando a cuíca

O seu disco mais recente é o “Obrigado, Gente!” (de 2006, ao vivo). Algum álbum novo está em seus planos?

Em julho, sairá um disco só de inéditas que será chamado “Não vou pro céu, mas já não vivo no chão”.
 
Ney Conceição e João
 
Carlos Lustosa Filho
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais
Tags: