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Professores da rede municipal de Teresina aprovam indicativo de greve

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Fotos: Adriana Magalhães/Cidadeverde.com

Os professores da rede municipal de Teresina realizaram uma manifestação, na manhã desta terça-feira (20), em frente a sede da Secretaria Municipal de Educação. A categoria aprovou um indicativo de greve para o mês de agosto. 

Na pauta de reivindicações, os profissionais cobram o reajuste do Piso Nacional da Educação Básica referente aos anos de 2022 e 2023. De acordo com os professores, a Prefeitura de Teresina deve 17% de reajuste do piso nacional referente a 2022 e, ainda 15% referente ao ano de 2023. 

Além disso, os professores cobram a mudança de nível dos profissionais e a realização de concurso público para a contratação de professores auxiliares, para a Educação Infantil. 

"A greve agora agosto já está aprovada pela categoria. Ela só não acontece se a Prefeitura de Teresina receber a categoria para negociar como vai fazer o pagamento do passivo trabalhista   do piso de 2022, conforme decidiu o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Também queremos que atualize o piso de 2023, porque a Prefeitura deu um percentual para as classes C, B e A e outro percentual para a classe auxiliar, e isso nosso estatuto não permite", afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina, Sinésio Soares. 

O secretário Municipal de Educação, Nouga Cardoso, não estava na Secretaria Municipal de Educação para receber uma comissão do Sindicato. 

Segundo Sinésio Soares, uma greve prejudicaria muito os docentes e os discentes da educação municipal. "Ainda estamos fazendo reposição do período da pandemia, e uma greve prejudicaria esse planejamento. Mas não temos mais o que fazer, a Prefeitura não negocia, só nos restou a greve", explicou o presidente do Sindserm. 

A categoria também está questionando o novo calendário de pagamento anunciado pela Prefeitura de Teresina. Hoje, os servidores recebem o pagamento dentro do mês, no novo calendário o pagamento será empurrado para o mês subsequente, explicou Sinésio Soares. 

Uma comissão do sindicato deixou a paralisação e foi até a Câmara Municipal de Teresina solicitar apoio dos parlamentares para as pautas da categoria.

O Cidadeverde.com tentou contato com a Secretaria Municipal de Educação, mas não obteve retorno até o momento. 

Adriana Magalhães
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