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Cruzeiro perde do Fortaleza chega a sete jogos sem vitórias e é vaiado

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A crise chegou de vez ao Cruzeiro. Depois de 11 dias trabalhando para desencantar após seis jogos sem triunfo, a equipe pouco apresentou diante do Fortaleza, perdeu pela primeira vez na história para o rival em seus domínios, por 1 a 0, e levou enorme vaia da torcida. 

Foto - Staff Images - Cruzeiro

Palco de glórias do time, o Mineirão parece não dar sorte em 2023, onde somou somente derrotas em suas três aparições. Antes desta quarta-feira, já havia sido superado por Fluminense e Grêmio nas partidas disputadas no local.

Dois jogadores que saíram do banco de reservas foram decisivos no Mineirão. Calebe deu assistência e Lucero definiu com carrinho certeiro.

Juan Vojvoda apostou nos contragolpes e viu sua estratégia dar certo diante de um rival que sofreu com o gramado castigado e com a falta de pontaria nas poucas chances criadas.

Time que mais finaliza no Brasileirão, o Cruzeiro tratou logo de tomar as ações ofensivas. Diante de um Fortaleza que vinha de quatro derrotas como visitante, a ideia era abrir o placar logo para quebrar o forte poderio defensivo e minimizar a irritação do torcedor após seis jogos sem triunfo.

Sem somar uma vitória desde os 4 a 0 sobre o América, há mais de um mês, o Cruzeiro viu o início promissor se transformar em desconfiança após somente dois pontos somados dos últimos 12 disputados no Brasileirão. A queda de rendimento fez o clube ir atrás de peças de reposição. 

O zagueiro colombiano Palacios já está contratado e o clube vem vasculhando o mercado atrás de peças para todos os setores. Rodrigo Caio interessa e as conversas estão avançadas. A diretoria e a comissão técnica reconheceram que a temporada é longa e o grupo precisa se encorpar.

Enquanto os novos nomes não saem do papel ou só podem ser inscritos no próximo mês, o técnico Pepa voltou a apostar em escalação com três homens na frente, com Bruno Rodrigues e Gilberto dividindo a função de centroavante e Wesley aberto na beirada.

Depois de início frio, o time fez a torcida inflamar somente aos 19 minutos. Cruzamento preciso na cabeça de Bruno Rodrigues e defesa milagrosa de João Ricardo, em cima da linha. O VAR confirmou que a bola não cruzou a linha.

Sem conseguir encaixar contragolpes e com as linhas bastante baixas, o Fortaleza buscava chegar apenas nos chuveirinhos. Sem a bola e esbarrando na alta defesa mineira, o time praticamente não deu trabalho para o goleiro Rafael na primeira etapa.

Apenas um chute por cima de Guilherme, nos acréscimos, assustou. Mas pouco sofreu. viu seu goleiro salvar mais uma vez em chute de Neto Moura e só.

A conversa nos vestiários seria importante para os técnicos Pepa e Juan Vojvoda melhorarem o rendimento de suas equipes, que deixaram muito a desejar, sobretudo no ataque. Bastante nervosas, elas quase não criaram chances na primeira etapa.

O retorno foi com equipes mais abertas, com Cruzeiro indo para cima e dando espaços para os contragolpes. Era lá e cá sem finalizações perigosas, contudo. Sem ver seu ataque se ajustar, Pepa tirou o vaiado Gilberto para investir em Henrique Dourado.

A nova peça ofensiva teve chance clara, na pequena área, e mandou pelo alto. O nervosismo já era um rival a mais para os mineiros, que não conseguiam tocar a bola no gramado castigado e ainda sofriam com as cobranças do torcedor. Se o empate estava ruim, um contra-ataque acabou com a paciência da torcida.

Thiago Galhardo achou Calebe, uma das apostas de Vojvoda na segunda etapa, livre em velocidade. O meia não foi fominha e rolou para Lucero, outro jogador que saiu do banco.

O atacante desviou para as redes para festa dos visitantes. O Cruzeiro ainda tinha tempo para buscar o empate, mas a torcida já previa o pior e a vaia era gigante.

Pepa foi para o desespero e trocou um zagueiro e um volante por dois jogadores ofensivos. Toso exposto, pouco ameaçou o empate e viu o Fortaleza desperdiçar chance de ampliar com Galhardo, sozinho. O atacante bateu por cima.

Na última chance, João Ricardo salvou na cabeçada de Dourado e a festa foi dos cearenses, enquanto os mineiros sofriam com a revolta da torcida.

Fonte: Estadão Conteúdo

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