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Entenda o que é artroplastia, cirurgia que Lula fará no quadril

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Foto: Ricardo Stuckert

 

 

A artrose é uma espécie de degeneração e desgaste da cartilagem que reveste as articulações. Esse problema ósseo ganhou destaque nacional após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar que passará por uma cirurgia no quadril nos próximos meses em razão de um quadro de artrose na cabeça do fêmur. O procedimento foi confirmado e o político disse que o problema é antigo, mas se queixou de piora da dor nos últimos tempos. 

Lula foi submetido a uma denervação percutânea no quadril direito, numa tentativa de aliviar as dores até que a cirurgia aconteça, em outubro. De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), o quadril é uma articulação formada por um conjunto de ossos, músculos e ligamentos que unem a pelve (bacia) ao fêmur (coxa), possibilitando a sustentação de peso do corpo e garantindo um caminhar estável e harmônico. 

A cirurgia, chamada artroplastia do quadril, substitui a articulação do quadril “doente” por uma articulação artificial, conhecida como prótese. A articulação desgastada é substituída por componentes metálicos e plásticos, compondo um novo quadril. 

Ainda segundo o Into, o procedimento deve proporcionar o alívio da dor provocada pela artrose; a correção de deformidades; e a recuperação do movimento da articulação, promovendo o retorno às atividades diárias e de locomoção, como sentar, andar, subir e descer escadas. 


Recuperação 

Após a cirurgia, o paciente pode precisar utilizar muletas ou um andador, além de realizar exercícios específicos de fisioterapia, a serem repetidos de hora em hora para que os movimentos do quadril sejam reformados. 

Ao andar, a orientação é que o paciente coloque primeiro o andador ou as muletas à frente; avance com a perna operada; apóie o peso do corpo nos braços; e, por último, leve a perna não operada. A quantidade de peso a ser colocada sobre a perna operada dependerá do tipo de cirurgia e será orientada pelo ortopedista e pelo fisioterapeuta. 


Cuidados

No dia da alta hospitalar, é esperado que o paciente esteja sem dor, consiga andar com o auxílio de muletas ou de andador e que tenha consciência de todos os movimentos que não poderá realizar durante o período determinado pelo ortopedista. Seguindo os devidos cuidados, segundo o Into, o paciente deve retomar as atividades normais com independência e sem dor. 

 

Da Redação com informações da Agência Brasil

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