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Al-Hilal está disposto a oferecer R$ 430 milhões anuais para contratar Neymar, diz jornal

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Um dia após os rumores de que Neymar teria informado a diretoria do Paris Saint-Germain seu desejo de deixar o clube ainda nesta janela de transferências, o Al-Hilal estaria disposto a oferecer um supersalário ao atacante: 80 milhões de euros por ano (cerca de R$ 430 milhões) para convencer o brasileiro a defender o clube da Arábia Saudita.

Foto - Lucas Figueiredo - CBF

A informação é do jornal francês L'Équipe, o mesmo que revelou nesta segunda-feira a vontade do atacante em deixar a França nesta temporada. No PSG, Neymar recebe, atualmente, cerca de 50 milhões de euros por ano. 

Por ser um dos maiores salários do futebol, poucos clubes da Europa estão dispostos a arcar com os gastos do brasileiro. Por isso o Al-Hilal surge para suprir essa demanda salarial.

O desejo de Neymar ainda é atuar no futebol europeu, onde terá a chance de conquistar sua segunda Champions League e sonhar com a Bola de Ouro - esta que é uma das metas do jogador nesta temporada. 

O brasileiro é um desejo antigo do Al-Hilal, que também sondou Kylian Mbappé e Lionel Messi, companheiros de PSG nas últimas duas temporadas, neste ano.

O desejo de Neymar de retornar ao Barcelona, como já havia sido expresso por seu estafe e pelo próprio atacante nos últimos anos, pode ser uma moeda de troca para que ele decida defender um clube saudita. 

Também nesta terça-feira, o jornal Sport, da Espanha, revelou que um clube saudita oferecerá ao atacante uma proposta para que ele defenda o Barcelona por empréstimo de um ano antes de rumar ao Oriente Médio.

O Al-Hilal é um dos principais clubes da Arábia Saudita e, a partir desta janela de transferências, passou a receber financiamento do Public Investment Fund (PIF), fundo soberano de investimentos do país.

Nesta janela, contratou diversos nomes do futebol europeu: Rúben Neves, Koulibaly, Malcom e Milinkovic-Savic. A equipe é comandada por Jorge Jesus.

SAÍDA DO PSG

Neymar comunicou sua vontade de deixar o PSG ao presidente Nasser Al-Khelaifi no último domingo. Junto ao mandatário do clube, informou seu desejo de deixar a França. O atacante esteve fora de ação nos últimos cinco meses por causa de lesão no tornozelo.

Além disso, a mudança de comando da equipe, com a chegada do treinador Luis Enrique, faz com que Neymar tenha que se adaptar a um novo estilo de jogo.

Nas últimas temporadas, ele foi alvo de protestos de torcedores do PSG. Isso também pesa em sua decisão. Em diversos momentos, como ele conta no documentário "Neymar: O Caos Perfeito", da Netflix, esteve próximo de retornar ao Barcelona, principalmente no início da temporada 2019/2020. 

O sucesso esportivo da equipe, que chegou à final da Liga dos Campeões naquele ano, estendeu seu vínculo com o clube.

Além disso, Neymar e seu pai se encontraram, no último fim de semana, com o empresário israelense Pini Zahavi, que foi peça fundamental para a ida do brasileiro ao PSG em 2017, por 222 milhões de euros (R$ 880 milhões à época). 

O valor é, até hoje, o maior registrado em uma transferência. Não está descartada a possibilidade de Neymar ser afastado do time francês enquanto uma solução não for encaminhada.

Fonte: Estadão Conteúdo

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