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Piauiense que estava em helicóptero que desapareceu na Amazônia é encontrado com vida

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Foto: Arquivo Pessoal

Fotos do arquivo pessoal de José

O engenheiro civil piauiense José Francisco Vieira que estava desaparecido há dois dias após helicóptero onde estava desaparecer na Amazônia, foi encontrado com vida neste sábado (18). Ele fazia uma viagem de helicóptero com o tenente-coronel Josilei Gonçalves de Freitas, que é o piloto, e com um mecânico, identificado apenas como Gabriel, quando desapareceram na última quarta-feira (16).

A informação foi confirmada por Paola, sobrinha do piauiense, que informou que são poucas as informações repassadas Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), mas que o engenheiro foi encontrado com vida, junto com os demais ocupantes, e que o resgate ainda está sendo realizado.

“Recebemos a notícia que eles foram encontrados com vida, e o resgate está acontecendo agora, então a gente não sabe exatamente o que aconteceu ainda, só temos a certeza que eles estão todos vivos. Eles estão encaminhando as equipes de resgate, depois eles vão para Macapá e depois devem ser encaminhados para Brasília, para ver o estado físico deles, mas estamos aqui exultantes”, informou.

Foto arquivo pessoal

José Francisco Vieira trabalha na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e atua na manutenção de pistas de pousos na região da Terra Indígena Parque do Tumucumaque.

O helicóptero desapareceu na última quarta-feira após sair da base Bona, por volta das 12h, na Aldeia Maritepu, localizada no Parque Indígena Tumucumaque, no estado do Pará, e seguia com destino ao Macapá. Com o desaparecimento foram realizadas buscas pelo Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico, da Força Aérea Brasileira (FAB). 

José Francisco Vieira é servidor da Funai há mais de 30 anos e é lotado atualmente na unidade descentralizada de Manaus, no Amazonas, onde atua em atividades de campo. Ele é natural do município de São Miguel do Tapuio (a 225 km de Teresina). O piauiense faz parte da equipe responsável pela homologação de aeródromos em territórios indígenas. As pistas são usadas para ações humanitárias, como entrega de medicamentos e suprimentos, e remoção de pacientes. 

 

Bárbara Rodrigues
[email protected]

 

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