O ministro do Desenvolvimento Social Wellington Dias (PT) defendeu na manhã desta sexta-feira (25) a manutenção da estabilidade política na relação do Governo Lula com o Congresso Nacional. O presidente tem sido pressionado pelo Centrão para que conclua a reforma ministerial quanto antes. Os partidos, que aguardam há mais de um mês, tem demonstrado urgência em conhecer os ministérios que André Fufuca (PP) e Silvio Costa Filho (Republicanos) deverão ocupar.

Na avaliação de Wellington Dias, o martelo será batido, após o retorno de Lula da África. Segundo o ministro, o próprio presidente não quer manter a indefinição por mais tempo. 

“Eu quero, de um lado que se tenha, sim, a estabilidade política. Estou no grupo de trabalho ajudando para que isso aconteça. Agora, é esperar. Com a volta do presidente da África, ele estava em uma das reuniões, e disse que não quer que isso fique sem uma decisão. Quer conversar com as partes, faz ali o entendimento e garante ali a estabilidade. Já fui governador e seu da importância da estabilidade política e social. É importante não só para o Governo, mas para o povo também”, disse. 

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

 

Questionado pela imprensa se abriria mão do espaço que tem no MDS em nome da estabilidade política do governo, Wellington Dias respondeu apenas que tem sido cobrado, por parte do presidente, para seguir trabalhando. 

“Tudo que eu recebo do presidente é para seguir trabalhando. Temos a aprovação do Novo Bolsa Família e do Plano Brasil Sem Fome e o presidente escolheu o Piauí para fazer o lançamento desse programa. Ele me cobra todos os dias muito trabalho”, disse. 

Lula vem ao Piauí no final deste mês de agosto. No estado, ele lançada ao lado de Wellington Dias e outros 20 ministros, o plano Brasil Sem Fome, com estratégias para tirar o país, mais uma vez do mapa da fome. 

Em agenda nesta manhã, Wellington Dias esteve com a secretária Regina Sousa (PT) e com a primeira-dama Isabel Fonteles para entregar veículos para o  Sistema Único de Assistência Social (MOBSUAS) aos municípios de Brasileira, Itaueira e Guadalupe.

 

Paula Sampaio 
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