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Idosa de 81 anos diz ter matado suspeito de arrombar comércio na Tabuleta

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Atualizada às 15h do dia 04 de setembro 

A idosa de 81 anos, Domingas Rosa de Araújo Mineiro, que disse ter atirado em um homem que arrombou seu comércio no bairro Tabuleta, na zona Sul de Teresina, ainda não foi ouvida pela polícia. Segundo o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Baretta, nem a autora, nem a arma usada no caso foram apresentadas a polícia.

Em entrevista para TV Cidade Verde, delegado Baretta afirmou que muitos elementos estão sendo levados em consideração na investigação do caso. “A polícia vai verificar o objeto, o cadeado será periciado. Vai ser questionado a força e anglo de disparo” afirma o delegado Baretta.

Segundo a polícia, caso não seja comprovada autoria dos disparos que mataram o suposto arrombador, surgirão elementos para comprovação de outros crimes e a perícia será fundamental para isso. “Nós temos outros meios para chegar a realmente quem praticou o disparo. A investigação vai dizer, porque se não se concretizar os fatos como estão sendo postos, além do homicídio, vamos ter uma fraude processual e outros crimes” reitera o coordenador do DHPP. 

A idosa Domingas Rosa de Araújo Mineiro, de 81 anos, disse ter atirado em um homem que arrombou seu comércio na Rua Riachuelo, no bairro Tabuleta, na zona Sul de Teresina. O homem, que ainda não foi identificado, morreu no local. 

O crime aconteceu na Rua Riachuelo, 3744, no bairro Tabuleta, por volta das 2h, desta segunda-feira (4).

Segundo a Polícia Civil, a idosa relatou ao filho, Edson Mineiro Araújo, que escutou barulho no andar de baixo, onde funciona um comércio, e desceu com a arma em punho.  Na escada, ela teria encontrado com o invasor e desferiu dois tiros no homem. Um dos tiros atingiu a cabeça e o outro o braço esquerdo do suposto invasor. 

Foto: Tiago Melo/ TV Cidade Verde

Ao chegar no local, o filho da idosa afirmou que encontrou a porta do comércio arrombada, e que no local encontrou um alicate e um cadeado cortado.

O filho chamou a Polícia Civil e levou a mãe para "um lugar seguro", mas garantiu que vai apresentar a idosa na delegacia para prestar depoimento.

O delegado Francisco Baretta, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que Polícia Civil já esteve no local e iniciou a investigação. 

"A investigação vai apontar se a história contada por mãe e filho tem fundamento. Na perícia vai apontar a distância que ocorreu o disparo, o ângulo. Vai também averiguar se a vítima tinha força suficiente para utilizar o alicate e arrombar a porta. Todas as perguntas serão respondidas pelo laudo pericial", explicou o delegado. 

Agora a Polícia Civil aguarda a apresentação da idosa no DHPP. 

 

Adriana Magalhães
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