Fotos: Paula Monize - Cidadeverde.com/picos
Na manhã desta terça-feira (12) a Polícia Militar do Piauí através do 4° Batalhão de Polícia Militar (4° BPM) lançou no município de Picos a Operação Impacto no Sertão. A ação tem por objetivo intensificar o policiamento ostensivo no combate a práticas de crimes.
Durante a operação será empregado efetivo oriundo do BOPE, RONE, ROCAM, Batalhão Especializado de Trânsito. Serão lotados diariamente cerca de 50 policiais que percorrerão bairros e ruas da cidade.
O comandante do 4° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Felipe, enfatizou que a operação foi articulada para levar maior segurança à comunidade. A mesma ocorrerá por tempo indeterminado.
" A operação foi desencadeada por deliberação do comando do 4° Batalhão com o comandante do Semiárido, onde será reforçado o policiamento da cidade de Picos, a princípio, por tempo indeterminado. Serão feitas abordagens e fiscalizações a transeuntes, veículos, no intuito de verificar possíveis itens ilícitos. Vai haver um incremento de policiais de fora, Teresina, estão chegando na cidade hoje. São efetivo do BOPE, ROCAM, RONE, do Batalhão Especializado de Trânsito. Vamos ter um incremento de 50 policiais dia, lançados diuturnamente nas áreas quentes para ocorrências do crime", explicou o comandante.
Comandante tenente-coronel Felipe
Crimes violentos e correlação
Nos últimos dias, dois homicídios e uma tentativa de homicídio foram registrados em Picos. O comandante Felipe revelou que, até o momento, as investigações não apontam relação entre os crimes.
"A Polícia Civil realiza faz a investigação formal, mas a Polícia Militar em alguns momentos subsidia as investigações trazendo elementos, assim como qualquer pessoa do povo pode subsidiar. Temos a dizer que esses argumentos não prosperam, não existe correlação, não existe nada coordenado, através de investigações preliminares realizadas pelo setor de Inteligência do 4° BPM. Não tem qualquer informações que os homicídios estejam correlacionados, são fatos isolados e para mostrar que não estamos alheios a isso é que os órgãos atenderam o nosso clamor para que possam estar enviando reforços", concluiu o comandante.
Paula Monize
