Cidadeverde.com

Indígenas, quilombolas e pessoas LGBT+ são homenageadas na 17° Primavera dos Museus

Imprimir
  • primaveradosmuseus_(14).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(13).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(12).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(11).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(10).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(9).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(8).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(7).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(6).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(5).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(4).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(3).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(2).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • primaveradosmuseus_(1).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde.com

Por Adriana Magalhães

O Museu do Piauí - Casa de Odilon Nunes abriga até o dia 07 de outubro quatro exposições que integram a 17° Primavera dos Museus, que esse ano destaca o tema Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas. No Museu do Piauí quatro exposições são dedicadas ao tema.

A primeira exposição faz um resgate fotográfico das atividades do Grupo Samba de Cumbuca, da Comunidade Quilombola Salina, radicada no município de Campinas do Piauí.

Marcos Vinícius Ferreira, coordenador cultural do Quilombo Salinas explica que a tradição no Quilombo Salinas é baseada.na oralidade e poucos são os registros documentais dessa tradição. A exceção é a fotografia, que passou a fazer.parte do dia a dia da Comunidade na década de 90.

"No quilombo temos.o primeiro Centro Cultural de Apoio a Economia Quilombola e dentro deste centro temos uma sala dedicada à memória que abriga todo o nosso acervo fotográfico. Trouxemos uma parte desta mostra, lá temos mais de 100 quadros e outros elementos que retratam a nossa cultura", explica Vinícius Ferreira.

A segunda e a terceira mostra são dedicadas a comunidade LGBTQIA+. Em uma delas, o odontólogo, professor universitário e artista plásticos Fábio Solon apresenta telas que convidam o expectador a olhar para dentro de si, assim como fazem os.homens e mulheres trans, que não se reconhecem com a aparência externa e busca dentro a sua identidade.

O artista plástico propõe, ainda, que os visitantes troquem seus sapatos, em uma instalação, logo no início da amostra, para percorrer o espaço sentido as dores e sensações do outro.

"É um exercício de empatia, de se colocar no.lugar do outro, de assumir sua identidade e perceber como.o outro se sente", explica o artista plástico.

A mostra nasceu em 2018 para apresentar o resultado de uma.pesquisa de Mestrado sobre a experiência de pessoas trans nos consultórios médicos. Na mostra também estão disponíveis cartas escritas por profissionais de saúde e pacientes contando sua experiência.

Enquanto visita a mostra, o expectador também pode ouvir a leitura das cartas.

O Grupo Matizes ganhou um espaço na 17° Primavera dos Museus para fazer um resgate das lutas e conquistas da comunidade no Piauí. Por meio de livros e matérias jornalísticas, o Matizes relembra cada conquista dos seus mais de vinte anos de luta.

Os povos originários estão representados pelos povos tabajara e tapuios, da aldeia Nazaré, localizada na cidade de Nazaré do Piauí.

A mostra convida os visitantes a se conectar com a natureza enquanto percorre. A exposição. No chão, folhas secas simulam o chão da floresta. Nos objeto muita história para contar.

As mostras ficam expostas até o dia 07 de outubro no Museu do Piauí - Casa de Odilon Nunes, de segunda a sexta-feira, das 8h as 17h e nos sábados de 8h às 11h. 

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais