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Brasil lidera ranking das eliminatórias da Copa na América do Sul com 100% de aproveitamento com Diniz

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Foto: Vitor Silva/CBF

Quando o Brasil foi derrotado pelo Marrocos e pelo Senegal em amistosos no início deste ano, depois de ter sido eliminado da Copa do Mundo pela Croácia nas quartas-de-final, houve pânico nacional. 

 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi duramente criticada por presumir que o técnico do sub-20, Ramon Menezes, poderia preencher a lacuna deixada por Tite após a Copa do Mundo, até que houvesse a tão esperada chegada de Carlo Ancelotti no próximo ano, assim que seu contrato com o Real Madrid expirasse.

 

Com torcedores e especialistas preocupados com a possibilidade de o pentacampeão mundial começar a campanha nas eliminatórias para 2026 de maneira semelhante, a CBF reagiu e contratou Fernando Diniz pelo prazo de um ano. 

 

O plano? Que Diniz guie o Brasil nas eliminatórias, enquanto faz seu trabalho diário no Fluminense, antes de Ancelotti assumir a vaga na Copa América.

 

Ancelotti não foi apresentado oficialmente, nem falou publicamente sobre o assunto, talvez por medo de irritar Florentino Pérez, mas se espera que esteja no comando do torneio nos Estados Unidos.

 

A nomeação interina de Diniz tem o benefício adicional de apaziguar parte da sociedade brasileira – incluindo membros-chave da seleção, que preferiria ver um brasileiro em vez de um estrangeiro como treinador. 

 

Sua principal responsabilidade é colocar o Brasil de volta no caminho certo e manter a sequência de não perder uma partida sequer de qualificação desde 2015 – um recorde da Conmebol – e nunca perder uma em casa.

 

Avaliação da seleção brasileira nas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2026


 

Até agora, as coisas não poderiam estar indo melhores. Primeiro que o Brasil já foi começando a sua campanha nas eliminatórias com duas vitórias, 5 a 1 contra a Bolívia e 1 a 0 contra o Peru.

 

Isso colocou a seleção na liderança do grupo sul-americano com um saldo de cinco gols, acima até mesmo da atual campeã mundial e eterna rival Argentina, que conta com quatro gols.

 

Tanto nos estádios como na internet, em sites de apostas ou com o Codigo bonus bet365, torcedores e fãs de futebol têm apostado e acompanhado cada passo da equipe brasileira, confiantes de que ainda há muita coisa boa por vir.

 

E, claro, que o Brasil continue com o seu 100% de aproveitamento nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 aqui na América do Sul.

 

Qual é, afinal, a grande missão de Diniz à frente da seleção brasileira?


 

Certamente, Diniz está longe de ser um homem de poucas palavras. 

 

Isso tanto é verdade que ele foi filmado fazendo um desabafo apaixonado aos jogadores no vestiário, dizendo que são “heróis de muita gente” e para que tocassem a bola com “sede e fome”, a fim de que os adversários reconhecessem a grandeza do Brasil.

 

De fato, Diniz é visto por muitos como o homem que detém a chave para o renascimento do lendário "jogo bonito", estilo distintamente “brasileiro” que impressionou o mundo enquanto Garrincha, Pelé e Zico passavam despreocupadamente pelas defesas infelizes de seus oponentes.

 

Assim, além de manter os bons resultados, Diniz tem a missão pessoal de devolver o Brasil à sua essência e se afastar dos estilos de jogo europeus. 

 

Ele quer trazer a alegria de volta ao povo brasileiro, para que todos tenham prazer em ver o Brasil jogar como antigamente.

 

Mas... como essas ideias se traduzirão em 2023, com estrelas como Neymar no centro das atenções? 

 

Com que facilidade Casemiro, Bruno Guimarães, Richarlison e Gabriel, da Premier League, poderiam se familiarizar com um ritmo mais clássico do futebol brasileiro? 

 

Afinal, o sangue e os trovões, a velocidade vertiginosa da tarde de sábado no Parque St. James estão muito longe dos ritmos estranhos e hipnóticos do que os torcedores do Fluminense apelidaram de “Dinizismo” no Maracanã.

 

Em resumo, Diniz quer que os seus jogadores se expressem de forma autêntica, abraçando os seus próprios impulsos criativos e a rica herança cultural que os informa.

 

Diniz gosta que seus jogadores joguem próximos uns dos outros ao redor da bola, permitindo-lhes progredir através de dobradinhas rápidas e combinações delicadamente construídas.

 

A ideia é que os jogadores inovem no momento, se relacionem espontaneamente e dependam menos das diretivas de cima para baixo do jogo posicional mais prescritivo implementado por treinadores europeus como Mikel Arteta e Pep Guardiola.

 

Se o novo técnico da seleção brasileira vai conseguir resgatar a era de ouro do futebol nacional, ainda é muito cedo para afirmar. Mas que todo mundo aqui no país está torcendo por ele, isso ninguém pode negar.

 
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