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Corinthians empata com o Atlético-MG em casa e vê aumentar o risco de rebaixamento

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Continua emperrado e oscilante o Corinthians de Mano Menezes. O time alvinegro fez um bom primeiro tempo em sua casa, a Neo Química Arena, mas não manteve o ritmo na etapa final e empatou por 1 a 1 com o Atlético Mineiro nesta quinta-feira à noite. 

Perdeu, assim, mais uma oportunidade de se tranquilizar quanto ao risco de rebaixamento.

Na verdade, o Corinthians pode tornar dramáticas as últimas rodadas do Brasileirão. Com dois tropeços seguidos, o time tem 41 pontos e está a quatro do Cruzeiro, o primeiro dentro da zona de rebaixamento. Para piorar, foi ultrapasso pelo Santos, que ganhou do Goiás em Goiânia.

O empate, o segundo consecutivo, também foi ruim para o Atlético Os mineiros ainda têm 54 pontos e não conseguiram se aproximar dos líderes. Ao menos continuam no grupo dos seis primeiros.

Se jogasse todo o jogo como atuou no primeiro tempo, o Corinthians teria ganhado até com certa facilidade. Foi consistente na primeira etapa a equipe de Mano Menezes, com domínio sobre os mineiros, que quase nada fizeram nos 45 minutos iniciais.

Foram algumas chances, a maioria pelo alto e com Yuri Alberto, que viveu uma noite infeliz e concluiu da pior maneira, pra muito longe, quando estava perto da pequena área, até o Corinthians balançar as redes.

Se Yuri Alberto foi protagonista de lances horrorosos, Romero, também muito contestado, foi produtivo. Saiu da cabeça do atacante paraguaio o gol corintiano. Ele marcou depois de desviar cobrança de falta de Renato Augusto, que, se não foi o Renato Augusto maestro de outros tempos, fez sua parte com competência.

Romero comemorou com uma bandeira do Paraguai que recebeu de um torcedor e todo o elenco foi abraçá-lo. Depois do gol, os anfitriões reduziram o ritmo. Ainda assim, criaram para ampliar. 

Foram ao menos três chances salvas pelo goleiro Everson, um dos destaques da partida. Ele fez intervenções importantes em lances de Gil, Yuri Alberto e Renato Augusto.

Já Felipão viu do banco seu time ser apático, lento e improdutivo. O mais perto que o Atlético Mineiro chegou do gol foi em cabeçada de Mauricio Lemos que saiu à esquerda do gol de Cássio. Paulinho, em fase iluminada, não foi acionado.

No segundo tempo, porém, o roteiro mudou. Felipão lançou o time à frente com suas substituições e isso favoreceu Paulinho, que passou a ter Alan Kardec como companheiro de ataque. Os dois se entenderam bem. Não mais sozinho na frente, Paulinho, então, foi às redes.

Ele cutucou para o gol depois que Kardec escorou de cabeça cruzamento de Arana. Paulinho anotou seu 17º gol no Brasileirão e virou o artilheiro isolado da competição, reforçando que é justo ter sido convocado por Fernando Diniz para defender a seleção brasileira contra Colômbia e Argentina.

Fonte: Estadão Conteúdo

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