Foto: Arquivo/Cidadeverde.com 

Por Rebeca Lima, Bárbara Rodrigues e Najla Fernandes (TV Cidade Verde) 

Atualizada às 8h30

Motoristas, cobradores e fiscais do Consórcio Transcol realizaram na manhã desta segunda-feira (13) uma paralisação de advertência que durou 2 horas na zona Sul de Teresina. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) afirmou que a principal reivindicação da categoria é a contratação por meio período da empresa.

Felipe Leal, diretor de Transportes Público da Strans afirmou que foi surpreendido pela paralisação dos trabalhadores da empresa Transcol, e destacou que a prefeitura tem cumprido a sua parte relacionada ao pagamento do subsídio.

“A questão da paralisação foi uma questão trabalhista, em que o sindicato ele alega que os profissionais estão sendo contratados de forma irregular, mas é bom frisar que a Prefeitura, desde março, onde firmou o acordo com todos os consórcios, vem pagando integralmente o subsídio acordado, até de forma antecipada, para não haver nenhuma paralisação. Então, a Prefeitura não compactua, em hipótese alguma, com essa paralisação, que prejudica o usuário do transporte, o trabalhador, o estudante que quer se deslocar”, afirmou.

O diretor da Strans destacou ainda que o sindicato não informou sobre a paralisação e que estão sendo adotadas providências em relação ao caso.

“Nós estamos tomando as devidas providências, urgente, para que isso não ocorra mais, nem com a Transcol, que foi nesse dia de hoje, nem com qualquer outra empresa que venha a ser paralisada pelos sindicatos. Então, novamente, a Prefeitura não compactua com esse tipo de paralisação, que a gente foi pego de surpresa. A gente não foi comunicado quanto a essa paralisação, o sindicato parou a empresa sem nos comunicar e isso a gente não vai aceitar, porque quem está sendo prejudicado é o usuário, é o trabalhador, é o estudante, é o pai de família, a mãe de família, que precisa se deslocar. Então, mais uma vez, a gente repudia todo e qualquer tipo de paralisação que seja desse tipo, que prejudique toda a população”, explicou.

 

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Cerca de 350 trabalhadores, entre motoristas, cobradores e fiscais do Consórcio Transcol, realizaram, na manhã desta segunda-feira (13), uma paralisação de advertência que durou 2 horas na zona Sul de Teresina. A interrupção iniciou por volta das 5h e os veículos da empresa saíram da garagem às 7h da manhã.

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), Antônio Cardoso, informou que a principal reivindicação da categoria é a contratação por meio período da empresa.

“Quando assumimos o sindicato, já havia essas irregularidades. São trabalhadores contratados por meio período, e na realidade, preferimos ser contratados de forma integral. No entanto, é uma determinação da Strans, Prefeitura, que os carros estejam no horário de pico. Isso sempre existiu, mas esses trabalhadores, no horário de pico, faziam horas extras, e agora não. Eles estão sendo contratados por meio período, mas estão desempenhando a atividade de forma integral. É como se a outra parte do tempo eles estivessem avulsos, porque não estão recebendo por isso. Então, é um descumprimento muito grande com a nossa convenção e também com o próprio governo federal nos seus requisitos, que os tributos para esse trabalhador porque se aposentar com meio salário mínimo. Então, fica difícil essa situação”, disse Antônio Cardoso.

Antônio Cardoso acrescentou ainda que algumas empresas já regularizaram essa situação, mas que o Consórcio Transcol ainda não. 

“Quando assumimos o sindicato, que tem menos de dois anos, já havia essa irregularidade. De lá para cá, tentamos regularizar; muitas empresas conseguiram regularizar a situação, mas a empresa Transcol, há mais de um ano, estamos conversando, inclusive através do Ministério Público do Trabalho, mas ela continua descumprindo. É um absurdo o trabalhador ter que trabalhar o dia inteiro e ganhar só por meio período”, complementou.

Em nota, a Prefeitura de Teresina disse que não concorda com esse tipo de paralisação.