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Programador é denunciado por estuprar 4 crianças; uma delas pediu ajuda na escola

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Fotos: Yala Sena

Por Yala Sena

Uma menina de 7 anos denunciou o tio por crime de estupro ao assistir aula na manhã desta quinta-feira (16) no bairro Pedra Mole, zona Leste de Teresina. A direção da escola Municipal Clodoaldo Freitas acionou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar. A advogada Nathalia Freitas, que acompanhou a mãe da menina, disse que o tio – que é um programador de sistema de 37 anos – é suspeito de estuprar seis meninos e meninas – sobrinhas e afilhados - na faixa etária de 7 a 13 anos.

Nathalia Freitas informou que quatro denúncias de estupro contra crianças já foram formalizadas na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 

“Há denúncias de quatro crianças vítimas do mesmo autor e inclusive a criança de hoje relata da possibilidade de mais duas vítimas, inclusive a irmã dela de 13 anos”, disse Nathalia Freitas.

A mãe da menina de 7 anos foi chamada na escola e ouviu acompanhada da conselheira o relato da filha sobre os estupros. De acordo com a denúncia, a menina vem sendo abusada desde maio e essa semana novamente o tio a atacou.

“A Polícia Civil será notificada por essas outras duas, sobre as outras quatro vítimas a polícia já têm conhecimento, bem como o Ministério Público e há medida protetiva para uma das famílias e vamos solicitar medidas protetivas para todas as famílias”, disse a advogada que também estava no colégio acompanhado o caso.

Advogada Nathália Freitas

Da escola a menina será levada para o Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência (Samvvis) da Maternidade Dona Evangelina Rosa. 

As denúncias foram feitas por um professor de luta que dá aula de esporte para as vítimas. 

“Ela confirmou a denúncia em maio deste ano. Hoje, ela chegou dizendo que foi tocada novamente e estava com incômodo nas partes intimas. A maioria dos abusadores é pessoas próximas do convívio familiar. É bom ficar atento, as crianças dão sinais. Hoje, ela chegou relatando novamente e decidimos agir”, disse o professor. 

 

 

 

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