Segundo a advogada, o Superior Tribunal de Justiça, decidiu por ampla maioria que não havia situação de flagrância que configurasse prisão de Cleiton, durante a operação policial que o prendeu no último dia 16 de janeiro.
"Durante aquela operação policial, Cleiton não tinha drogas em seu poder capaz de considerá-lo traficante. A maior parte da droga apreendida estava há mais de cem metros de sua residência. Mas, apesar disso, disseram que o entorpecente era dele", afirmou a advogada, Simony Carvalho.
Anderson Cleiton, segundo sua advogada, também desconhece de onde vem a alcunha "Ventão", da mesma forma em que acredita ser injusta a imputação da "Festa da Maconha", situação que na visão da advogada até agora não foi esclarecida.
"O STJ mandou relaxar a prisão em flagrante em relação em ao crime de trafico de drogas e concedeu liberdade provisória na imputação do crime de furto de energia eletríca. Ainda não conversei com Cleiton sobre valores de indenização, mas ele teve muitos gastos com advogados, a família teve de se desfazer de bens e ele ficou impossibilitado de trabalhar, o Estado tem responsabilidade objetiva nesses casos". Afirma Simony de Carvalho.
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