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Após visita a Maceió, Wellington diz que governo monitora área de mina em risco de colapso

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Foto: Reprodução / Instagram

Por Roberto Araujo

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, que visitou Maceió, capital de Alagoas, que está sofrendo com o risco de afundamento de uma área de mina onde era feita extração de sal gema, disse que o governo federal está monitorando a situação na capital alagoana onde uma área urbanizada onde vivem 55 mil pessoas foi evacuada por conta do risco de desmoronamento.

Ele também afirmou que o governo está monitorando para que a empresa Braskem, que era a responsável pela extração mineral e, posteriormente, para as ações de mitigação de danos após a finalização da exploração, aja para garantir o menor impacto possível para as pessoas que vivem na região.

"O governo acompanha para garantir o direito das pessoas, ali onde era hospital, agência bancária, escola, moradia, onde tinha o comércio, a indústria. As pessoas tiveram que sair, então é um prejuízo gigante, e estamos lá acompanhando para que a empresa Braskem possa garantir o direito de todas as pessoas", disse o ministro.

Situação de bairros em Maceió

A Defesa Civil de Maceió informou que o solo na mina da Braskem que está com risco de colapso já afundou 1,69 metro. A velocidade do afundamento é de 0,7 centímetros por hora, apresentando um movimento de 10,8 centímetros nas últimas 24 horas.

O ministro relatou a gravidade da situação e apontou que equipes técnicas do município, do estado e do Governo Federal estão agindo para evitar maiores gravidades na situação.

"É uma situação grave, nós temos lá 35 minas de onde se extraia o sal gema, dessas, foi detectado 9 com risco de afundamento, e tinha lá um plano que era para garantir que elas fossem preenchidas, a cratera que tem embaixo do solo de onde se extraía o sal gema, era para trabalhar a reposição com areia. Foram feitas 4, as outras não foram feitas, e o resultado é um risco grande. Ali é uma região da cidade, imagine uma parte urbana, foram tiradas inicialmente 55 mil pessoas, e agora tiradas mais 15 mil para evitar riscos, e tem lá uma equipe técnica para fazer um trabalho para evitar um colapso", disse.

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