|
Jae C. Hong/AP |
 |
|
A nutricionista Cherilyn
Lee, que trabalhava
para Michael Jackson
|
Em entrevista à agência de notícias Associated Press, ela afirmou que se negava a dar o remédio Diprivan ao cantor, mas que ele deve ter tido acesso ao medicamento. A droga, que é utilizada como anestésico e é aplicada diretamente na veia, pode causar reações como hipotensão (diminuição da pressão arterial) e apneia (falta de ar).
No dia 21 de junho, a enfermeira diz que recebeu uma ligação de um membro da equipe dele. "Ele estava muito nervoso e disse 'Michael precisa vê-la já'. E eu respondi: o que há de errado?", conta ela. "Eu podia ouvir Michael ao fundo dizendo, 'um lado do meu corpo está quente, muito quente, e o outro está gelado'."
Segundo a enfermeira, ela temia que ele tivesse consumido o Diprivan. "Então eu falei: diga que ele precisa ir para um hospital. Não sei o que está acontecendo, mas ele precisa ir para um hospital". "Ele estava mal naquele dia, chorava", afirmou.
Ela explica que Michael não chegou a ir ao médico e manteve sua rotina de ensaios para os shows que faria a partir de 13 de julho. No dia 25, o artista sofreu uma parada cardíaca e morreu.
"Eu não sei o que houve. A única coisa que posso dizer é que ele foi teimoso sobre o uso do medicamento", disse Lee.
Sobre os rumores de que Michael pode ter abusado de analgésicos, sedativos ou antidepressivos, a enfermeira se negou a comentar. Para ela, Michael era uma pessoa torturada pela insônia e que se negava a usar drogas simplesmente por prazer.
"Ele não parecia que queria sentir prazer ou se sedar com drogas", afirmou. "Era mais uma pessoa que fugia das drogas. Alguém que estava procurando ajuda, desesperadamente, para poder dormir, para descansar."
