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“Quem não deve, não teme”, diz Ciro Nogueira após ministros rejeitaram denúncia no STF

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Foto: Arquivo Cidade Verde

Por Paula Sampaio

O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, usou as redes sociais na segunda-feira (18), para comentar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de rejeitar denúncia contra ele e outros alvos pelo suposto recebimento de R$ 7,3 milhões em propina. 

Na fala em que fez, o senador relembrou o próprio pai, o ex-deputado federal Ciro Nogueira Lima. Ele pontuou nunca ter pronunciando-se contra as acusações e também disse que nunca tentou passar-se por vítima, acrescentando que “quem não deve, não tem”.  

“Na última década, a política virou de cabeça para baixo, muita gente foi acusada de tudo. Alguns com razão e outros injustamente. Nesse tempo todo, nunca reclamei de ser totalmente investigado. Cada pedaço da minha vida. Nunca fui de atacar acusações, me fazer de vítima. Meu pai sempre me dizia ‘quem não deve, não teme’ e sempre me agarrei isso”, declarou. 

Os votos favoráveis a Ciro Nogueira vieram do relator do caso, Edson Fachin, que foi acompanhado por mais quatro ministros: o próprio Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e o atual presidente da corte, Luís Roberto Barroso. 

Como Flávio Dino ainda não assumiu o novo posto no tribunal e Cristiano Zanin se declarou impedido, não há mais como o placar ser revertido.

“Agora, não existe nada. Absolutamente, nada ficou de pé contra mim”, destacou Ciro Nogueira na fala em que fez. "Eu posso viajar o mundo todo, posso ocupar os cargos mais importantes, e sempre levarei o Piauí no meu nome. Garanto a todos: tudo o que eu faço é pelo Piauí e tudo o que eu fiz, tudo que eu ainda vou fazer, é por vocês, piauienses", acrescentou o ex-ministro.

A denúncia que foi rejeitada acusava Ciro Nogueira, um ex-assessor seu, além de executivos e funcionários da Odebrecht por corrupção e lavagem de dinheiro. A denúncia argumentava que o senador teria solicitado e recebido, em 14 oportunidades, vantagens indevidas no valor de R$ 7,3 milhões.  A decisão de rejeitar a denúncia acontece após a própria PGR (Procuradoria-Geral da República) defender esse caminho, seguindo o entendimento de Toffoli.

 

Com informações da Folhapress

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