Os shows seguiriam até fevereiro de 2010 e poderiam render mais de US$ 50 milhões ao astro, segundo cálculos da revista Billboard. Agora, a AEG Live pode sofrer perdas de até 348 milhões de euros (cerca de R$ 945 milhões) com a morte do cantor, segundo o jornal britânico The Times.
Quando Jackson, que tinha 50 anos, anunciou seus planos de voltar aos palcos, no início de março, ele se comprometeu a realizar apenas dez shows na O2 Arena, com capacidade para 20 mil pessoas.
A demanda pelos shows foi tão grande que dezenas de apresentações extras foram acrescentadas, ao mesmo tempo em que centenas de ingressos surgiram em sites de leilão online como o eBay, em meio a críticas à maneira como as vendas estão sendo feitas.
Michael Jackson vinha vivendo recluso desde seu julgamento por abuso sexual infantil em 2005, no qual foi absolvido. A última vez em que ele fez vários shows ao vivo foi há 12 anos, e ele não gravava um álbum de músicas inéditas desde "Invincible", em 2001.
O Rei do Pop morreu subitamente de parada cardíaca em sua casa alugada em Los Angeles, aos 50 anos, na quinta-feira passada, semanas antes de uma série prevista de 50 concertos que faria em Londres.