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Operação prende oito e desmantela braço do PCC no Piauí

A operação Pente Fino, desencadeada nesta semana na cidade de Corrente realizou neste sábado (4) mais oito prisões e desmantelou o braço do Primeiro Comando na Capital (PCC) no sul do Piauí. O grupo Força Tarefa, liderado pelo delegado Evaldo Farias também apreendeu veículos com placas do estado de São Paulo, berço da organização criminosa.
 
Equipe da Força Tarefa Especial (FTE)
 
A equipe formada pelo delegado Evaldo Farias, o chefe de operação Fred Maia, o escrivão morais e os soldados Sousa e Paulo Henrique prenderam a quadrilha composta por Flávio Aragão Guerra Nogueira, Nadir Ferreira do Nascimento (esposa de Flávio), Graziano Lima da Cunha Nogueira (vulgo Gordo, considerado o “Barão da Coca”). Paulo Henrique Lemos Bonfim (vulgo Paulim Pokémon), Elida Pereira da Silva esposa de Reinaldo Barbosa Santiago, também preso, Enio Modesto Filho (vulgo Indião). Estes dois últimos têm ligação direta com o PCC, sendo que Reinaldo traficante e Indião o responsável pela “cobrança de débito” de drogas da organização. Os mandatos de prisão foram expedidos pelo juiz da comarca de Corrente, João Antônio Bittencourt Braga Neto.
 
A polícia ainda está no encalço de André Paz da Cruz, responsável por levar cocaína de São Paulo para a região de Corrente e, em troca, levar de volta consigo maconha e automóveis.
 
Todos os envolvidos respondem a inquérito policial por trafico de entorpecente e associação para o tráfico, mas as prisões revelaram que a quadrilha é responsável por outros crimes na região.
 
Como exemplo está o assassinato do traficante Joaquim Malaquias da Silva (vulgo Cabeção) em abril deste ano. O criminoso devia 8kg de maconha ao PCC e foi brutalmente morto com oito tiros além de ter cortes no abdome, retirado um pedaço de seu cérebro e as pernas quebradas para trás, assinatura do Primeiro Comando da Capital. Segundo o delegado Farias, as investigações revelam a participação de Gordo, Indião, Pokémon, Reinaldo e André.
 
O grupo também seria responsável por incendiar em Corrente a casa de uma traficante conhecida como Cleide também por débito de drogas.
 

 
“Nós mapeamos as células de tráficos de entorpecentes, juntamos provas e levamos para o juiz, que determinou a prisão de todos”, afirma o delegado Evaldo Farias, ressaltando a importância da parceria Polícia-Justiça. Segundo o líder da operação, não há data para que as buscas a criminosos acabem. “Vamos permanecer na cidade até tudo ficar tranqüilo. Até exterminarmos todas as células criminosas”, declara.
 
 
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Carlos Lustosa Filho
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