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Produtores defendem que recurso do Fundo Agro seja usado em obras paralisadas

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Fotos: Reprodução
Cinco trechos de estradas importantes para o Sul do Piauí foram apresentados durante a reunião de instalação do conselho que vai gerenciar e fiscalizar o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Estado do Piauí, mais conhecido como Fundo Agro. O conselho vai gerenciar aplicação do recurso gerado com pagamento de impostos sobre a exportação de grãos (soja e milho) produzidos no cerrado do Piauí. 
 
A planilha de obras de infraestrutura que estão paralisadas, apresentada pela Aprosoja Piauí (Associação de Produtores de Soja do Piauí), soma investimentos de mais de R$ 202 milhões Desse valor, que envolve convênios já assinados entre o Governo do Estado e o Governo Federal, faltam investir pouco mais de R$160 milhões que devem melhorar as condições de escoamento e mobilidade em mais de e mais de 400 km de estradas na região do cerrado piauiense. Além das estradas, o setor reivindicou que a alíquota não sofra reajustes.
 
O conselho que vai gerenciar e fiscalizar o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Estado do Piauí, mais conhecido como Fundo Agro, porque sua composição é totalmente dos impostos pagos pelo agronegócio piauiense, foi instalado na quinta (25).  Em seis meses de regulamentado o fundo arrecadou cerca de R$ 28,018 milhões. O secretário de Fazenda do Piauí, Emílio Júnior, afirmou que será dada transparência a toda aplicação de recursos do FDI. 
 
 
Apesar de a arrecadação do fundo ser toda oriunda do setor produtivo de grãos do cerrado (soja), o Fundo Agro deve financiar obras e serviços de infraestrutura logística de todo o Piauí. O presidente da Aprosoja Piauí, Alzir Neto entregou o documento dos estudos realizados pela Associação.  O documento deve ser avaliado pelo conselho gestor, ligado à Secretaria da Fazenda. 
 
“Mais uma vez estamos encarando a iniciativa com otimismo. Essa ideia de usar os impostos que o setor paga para melhorar infraestrutura de logística para a região e para o Piauí é antiga e sempre foi defendida pelo setor. Esperamos transparência e assertividade porque isso não desenvolve só o cerrado. Desenvolve todo o Piauí”, afirma Alzir Neto 
 
Estão na planilha apresentada pela Associação: 
 
1. 3º Trecho da Transcerrado (PI-397), Serra do Quilombo (Bom Jesus, Monte Alegre e Gilbués), com 97 km de extensão, 
2. o 3º trecho da PI-392, Serra Grande (Baixa Grande do Ribeiro), 71 km de extensão, 
3. Trecho da PI-392 de Currais-PI ao entroncamento com a Transcerrado (PI-397), na Serra das Laranjeiras (Currais), com 45 km de extensão, 
4. acesso à Serra do Quilombo (PI-262) (Bom Jesus), 
5. construção do trecho de ligação até o entroncamento com a PI-392 (55 km) que liga o Piauí a ponte que vai para Tasso Fragoso no Maranhão (ainda em construção).
 
Da Redação
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