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Santos supera pouca criatividade e bate o Água Santa no Paulistão

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Em noite pouco inspirada, o Santos dependeu da bola parada para sair de São Bernardo do Campo com a vitória por 1 a 0 sobre o Água Santa, pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Joaquim anotou já na reta final de um duelo fraco e muito travado no Estádio 1º de Maio, que contou com o clima amplamente favorável ao time alvinegro.

O Santos acelerou o jogo em poucos momentos, especialmente nos minutos iniciais dos dois tempos.

Quando o jogo caminhava para um empate sem gols, o time de Fábio Carille explorou a altura e movimentação de um de seus destaques da temporada para sair de campo com sua terceira vitória no Estadual para apagar a derrota para o Palmeiras em clássico no último fim de semana.

Com o resultado, o Santos lidera com folga o Grupo A, com nove pontos, seis à frente da Portuguesa. Ituano e Santo André podem encurtar a distância nesta quinta-feira. O Água Santa, por sua vez, está com quatro pontos, na lanterna do Grupo B, cujo líder é o Palmeiras.

Com o Distrital do Inamar, em Diadema, interditado pelas condições do gramado, o jogo foi transferido para São Bernardo do Campo. As arquibancadas foram tomadas pela torcida santista que fez o time da Baixada se sentir em casa. Desde os primeiros minutos, houve lances claros de marcar.

O Água Santa teve muitas dificuldades e ficou recluso no seu campo de retaguarda. Mas a partir dos 30 minutos, o atual vice-campeão se soltou e mostrou desenvoltura para buscar o primeiro gol. João Paulo levou alguns sustos.

O primeiro tempo foi fraco tecnicamente. O Santos até iludiu seus torcedores, mas o próprio tom da torcida mostrou que o time perdeu ânimo com o passar do tempo. As chances rarefeitas dos dois lados deram o tom. Faltou criatividade e qualidade para que os dois times abrissem o placar.

As falhas foram mais evidentes que as qualidades.

No retorno do intervalo, o jogo seguiu o roteiro da etapa inaugural. O Santos foi mais valente e se postou no campo de ataque. O ritmo propositivo do time santista não progredia de maneira mais suave por alguns motivos: a forma como o Água Santa se defendia, a falta de ousadia e a lentidão nas trocas de passes.

Aparentemente satisfeito com a igualdade no marcador, o Água Santa pouco fazia para chegar ao ataque.

O foco do time de Diadema ficou concentrado em se defender com qualidade e explorar, eventualmente, uma inconsistência santista. O cansaço também afetou o desempenho do conjunto visitante na reta final da partida.

A bola parada se tornou a arma do Santos para sair de campo com a vitória. Em cobrança de escanteio, Felipe Jonatan encontrou o zagueiro Joaquim livre na grande área. O defensor testou firme para colocar o time da Baixada em vantagem, aos 37 minutos.

A desvantagem no placar tirou o Água Santa do prumo. Igor Henrique recebeu o segundo cartão amarelo pouco depois e foi expulso.

Mesmo com um a menos, o time de Diadema armou uma blitz contra o Santos, chegou a acertar a trave com Jael, pediu a marcação de pênaltis, mas não produziu o suficiente para alcançar a igualdade.

O Santos volta a atuar no domingo, às 18h. Na Vila Belmiro, o adversário da vez será o Guarani. O Água Santa entra em campo no sábado, também às 18h, para medir forças com o Mirassol. A partida está agendada para acontecer no Canindé.

Fonte: Estadão Conteúdo

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