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Funcionário terceirizado do Hospital do Satélite é preso por abordar adolescente no banheiro e dar beijo

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Foto: Ascom/FMS

Por Marina Sérvio 

Um funcionário terceirizado de 36 anos que presta serviço no Hospital do Satélite foi conduzido por guarnições da Polícia Militar nesta terça-feira (20) por suposto crime de importunação sexual contra uma adolescente de 13 anos que estava na unidade. De acordo com o 5° Batalhão da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, o caso aconteceu às 8h30 da manhã quando a vítima teria sito abordada por um zelador no banheiro do hospital. O homem teria então pego na mão da adolescente e beijado o rosto. 

Segundo o Conselho Tutelar IV, responsável pela região, o órgão também recebeu a denúncia na manhã de ontem e instruiu que os responsáveis pela vítima e a direção da unidade entrasse em contato com a polícia para que fosse feito a prisão em flagrante. A mãe da adolescente entrou em contato com a PM através do 190.

Em nota, a Fundação Municipal de Saúde confirmou que o funcionário foi conduzido pela polícia e que solicitou o imediato afastamento das funções exercidas na unidade. Veja a nota na íntegra abaixo.

Após a prisão, o suspeito teria alegado a polícia que abordou a vítima, pegou na mão e disse que "todo o pessoal da UPA gosta dela". 

O conselheiro tutelar Ivan Cabral afirmou que de acordo com a legislação pela vítima ter menos de 14 anos, mesmo que não haja conjunção carnal, o ato já se enquadraria em estupro de vulnerável. O órgão já foi formalmente comunicado do caso pela direção do Hospital do Satélite e agora dará prosseguimento ao atendimento a vítima.

“O conselho como guardião vai requisitar acompanhamento psicológico tanto para a vítima como para a família. Vai ouvir a mãe que foi responsável pela realização do boletim de ocorrência e após isso conduzirá o caso para o Ministério Público” detalha o conselheiro. 


Veja na íntegra nota da FMS 

A presidência da FMS solicitou o afastamento imediato do funcionário que é terceirizado. A direção da unidade de saúde comunicou a empresa, ao conselho tutelar e exigiu que o servidor fosse escoltado pelos policiais e levado para a delegacia para prestar depoimento e abertura de inquérito.

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