Cidadeverde.com

Fundação de Saúde descarta caso suspeito de dengue hemorrágica em Teresina

Imprimir

Foto: Fiocruz

Por Adriana Magalhães

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) descartou um caso suspeito de dengue hemorrágica, que estava sendo investigado pelo órgão. No dia 17 de fevereiro um paciente de 33 anos morreu em Teresina, com suspeita de dengue hemorrágica. O paciente morava no bairro Santa Isabel, na zona Leste de Teresina e havia retornado, há dois dias, de uma viagem a Bacabal (MA).

O primeiro atendimento foi realizado na rede pública de saúde, e posteriormente buscou atendimento em um hospital privado. O paciente faleceu em casa.

O presidente da FMS, o médico Italo Costa Sales, explicou que todos os exames deram negativo, o que descarta a suspeita de dengue hemorrágica em Teresina.

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

"Todos os testes complementares realizados no paciente descartaram que o óbito tenha ocorrido por dengue, tanto exames realizados no laboratório Central quanto na rede privada, e os testes PCR, todos foram negativos, descartada a causa do óbito por dengue", disse.

Mesmo com o caso de dengue hemorrágica descartado, a FMS permanece em alerta para a doença na Capital.

"Temos 25 pessoas internadas na Capital no momento, com diagnóstico de dengue confirmado. Todos os pacientes estão internados em enfermaria, sem comprometimento grave", afirmou.

O médico explicou que cerca de 72% dos casos de pacientes internados na Capital com diagnóstico confirmado para dengue residem em outras cidades do Piauí e de estados vizinhos.

"Teresina recebe uma demanda muito grande de outros municípios e por isso reforçamos, com um incremento adicional de recursos, para atender a essa demanda", finalizou.

Saúde em Teresina 

Foto: Rebeca Lima/Cidadeverde.com 

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o presidente da FMS, Ítalo Costa, informou que a gestão está fazendo um diagnóstico dos gastos e receitas da saúde na capital para tentar reorganizar financeiramente os custos.

“Estamos há cerca de 43 dias à frente da Fundação Municipal de Saúde. Então, o que nós fizemos de diagnóstico é que a saúde encontra-se em desequilíbrio. As receitas não são equiparadas às nossas despesas e aos nossos custos, mas isso é um problema de muitos anos que vem se acumulando ao longo do tempo. Então, o que a gente vem tentando fazer hoje é uma reorganização financeira para que os pilares da saúde pública permaneçam com seus serviços em sua plenitude, porque isso é prioritário”, disse.

Ítalo Costa pontuou ainda que algumas auditorias em contratos também estão sendo feitas e que no mês de março a FMS irá entregar melhorias em serviços.

“Ao passo que a gente vai tentando organizar esses retornos na atenção primária, na atenção especializada, a prestação de serviços regulares, fornecimento de materiais e medicamentos regulares, paralelamente a isso, a gente vem trabalhando para que a gente consiga ter um equilíbrio, redução de despesa, para que sobre recursos que possam ser replicados. Além disso, a gente vem fazendo auditorias em alguns contratos para saber o que a gente pode fazer de melhorias ali”, finalizou.

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais