Alunos do Centro Estadual de Tempo Integral (CETI), em Guaribas, intensficiaram os estudos e a preparação para a próxima etapa do Seduckathon 2024, um torneio de programação promovido pela Secretaria de Educação do Piauí (Seduc) que vai contemplar as equipes vencedoras com bolsas de intercâmbio nos Estados Unidos e premiações em dinheiro.

O Seduckathon é uma iniciativa inédita da Seduc que envolve alunos da 2ª e 3ª séries do ensino médio da rede pública estadual, regularmente matriculados nos cursos técnicos de Desenvolvimento de Sistemas e Programação de Jogos, na resolução de questões de conhecimentos específicos e de língua inglesa.

Cada escola participante do Seduckathon será representada por um time com cinco alunos, selecionados a partir da pontuação alcançada em uma prova preliminar. É o caso de Natasha Araújo, uma das representantes do CETI Paulo Freire na segunda etapa da competição, disputando com outros 1.379 estudantes de toda a rede pública estadual. 

Para a adolescente, que tem aproveitado as horas vagas para apefeiçoar o inglês, essa é uma oportunidade importante para o crescimento educacional dela e dos colegas de equipe. "Quero muito conhecer novas culturas e pessoas. Vai ser excelente para minha vida pessoal,que é um sonho, como para o profissional", disse a jovem.

Raí Maia, outro aluno do CETI Paulo Freire sabe que conquistar a bolsa de estudos e a premiação em dinheiro não será tarefa fácil, mas confiança no potencial da equipe. "A concorrência está alta, pois todos querem essa chance. Eu também quero, então cada um vai ter o seu meio de esforço", destacou.

Nessa etapa da competição, os times selecionados terão que elaborar um projeto de programação que fará parte da segunda etapa do torneio sob a tutoria de um professor. Natasha e Raí, por exemplo, serão orientados por Eraques Folha, que foi aluno do CETI Paulo Freire e hoje é professor na única escola de tempo integral da cidade. 

"Estou bem confiante, que vai dar tudo certo. Estou vendo essa motivação dos alunos, essa vontade de fazer o intercambio. Isso vai ter uma outra projeção de vida. Imagine um aluno de 16 anos ter a oportunidade de fazer um intercambio fra do Brasil, se qualificar e preparar para quando terminar o ensino médio ter isso em seu currículo?", pontuou o docente.

Mais que uma competição, o Seduckathon é uma ferramenta de transformação social. "Educação transforma, faz com que a pessoa chegue a lugares que ela nunca pensou chegar. Eu tenho visto os alunos muito mais motivados, então isso tem ajudado bastante, é muito bom para os alunos. Diminuiu também a evasão na escola", concluiu a professora Noelma Alves diretora do CETI Paulo Freire.

Da Redação