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Acusados de assassinar presidiário em Santo Antônio de Lisboa vão a júri popular

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Fotos: Cidadeverde.com/picos

Paula Monize

Os dois acusados de assassinar, Cícero Maciel da Silva, morto com dois disparos de arma de fogo e uma facada no município de Santo Antônio de Lisboa, vão a juri popular. A sessão está sendo realizada nesta terça-feira (27) no auditório do Fórum da Comarca de Picos e sentam no banco dos reús: Jonilei Vieira da Silva e José Neto Cipriano.

O crime ocorreu em novembro de 2008 na comunidade São José, zona rural do município. O homicídio qualificado ocorreu após uma discussão familiar em que a vítima teria agredido por várias vezes a companheira, filha e irmã dos acusados.

De acordo com o advogado de defesa, Alan Carvalho, a vítima era violenta, presidiário e fugitivo da penintenciária do Ceará. A tese a ser defendida é que os acusados Jonilei Silva (filho) e José Neto (pai) cometeram o crime em legítima defesa.

"Arrolamos duas testemunhas que relatam as circunstâncias em que o crime ocorreu. Além disso, vamos ouvir a filha do acusado que também foi violentada várias vezes pela vítima, inclusive no dia do crime. Todos esses depoimentos serão analisados pelo corpo de jurados e acreditamos que será reconhecida a legítima defesa, tese defendida pela assessoria jurídica. Sabemos que a vítima era violenta e sempre andava armado na comunidade.

Assistente de defesa, Alan Carvalho

A promotora de Justiça, Nayana da Paz, representante do Ministério Público, revelou ao Cidadeverde.com/picos que a tese defendida pela acusação também será a legítima defesa, buscando a absolvição dos réus do crime praticado. 

A expectativa é que o júri popular seja encerrado na tarde desta terça-feira e que os réus sejam inocentados pelo crime de homicídio qualificado.

Passagem na Polícia

A vítima, Cícero Maciel da Silva, foi preso por crime de Homicídio, vindo a fugir da penitenciária de Tauá, no Ceará. O mesmo se refugiou no município de Santo Antônio de Lisboa. 

Os reús Jonilei e José Neto nunca chegaram a ser presos. Eles tinham um mandado de prisão em aberto e, em 2016, após se apresentarem a Polícia tiveram a prisão preventiva revogada pela Justiça.

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