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Criminosos são presos e 200 galos usados em rinhas são apreendidos em operação policial

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Foto: PC-PI

Atualizada às 20h20

Por Roberto Araujo

A Polícia Civil prendeu na tarde desta quinta-feira (29) quatro membros de uma facção criminosa com atuação no Piauí. A prisão aconteceu em um sítio na zona Rural de Teresina, onde também foram apreendidas drogas, armas, veículos e munições, além de 200 galos utilizados em rinhas. Os animais eram avaliados em cerca de R$ 500 mil. Se trata de uma das maiores apreensões de galos de rinhas.

Segundo o coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), Charles Pessoa, a operação se deu a partir de mandados de busca e apreensão em endereços nas zonas Norte, Sul e Rural de Teresina. No sítio, onde foram apreendidos os galos, segundo o delegado, chamou a atenção a estrutura formada pelo grupo criminoso. Segundo ele, a rinha de galos funcionava como fonte de arrecadação para subsidiar as atividades da facção.  

"O que chamou atenção foi o sítio que foi alvo de busca e apreensão onde parte estava, conseguimos identificar que era uma estrutura que a facção usava como apoio, tanto para armazenar entorpecentes, como também para uma rinha de galo. Lá tinha aproximadamente 200 animais e os galos estão avaliados em meio milhão de reais. O dinheiro que era faturado pela rinha de galo era para subsidiar a própria facção criminosa, mais uma fonte de arrecadação dessa célula que era por meio dos maus tratos aos animais", disse ao Cidadeverde.com.

 

 

O delegado também citou que um dos presos nesta operação tinha mandados de prisão em aberto pelo próprio DRACO e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

“Durante a operação conseguimos realizar a prisão de Jardielson dos Santos Sousa, mais conhecido como Dielsinho, esse indivíduo, além de fazer parte dessa organização criminosa, também tem envolvimento com o tráfico de drogas, homicídios e diversos assaltos realizados em Teresina. Estamos divulgando o rosto desse criminoso para que possíveis vítimas possam procurar o DRACO ou outra unidade da Polícia Civil para que ele seja responsabilizado por todos os crimes praticados”, pontuou o delegado. 

Os presos foram conduzidos para a sede do DRACO. Em depoimento, eles admitiram a participação em uma facção criminosa e confessaram a prática da rinha de galos. Eles foram encaminhados para a Central de Flagrantes.

Ainda de acordo com o delegado, a operação teve o apoio da Diretoria de Inteligência, do BOPAER da Polícia Militar e da Polícia Ambiental, que recolheu os animais, e deverá indicar para qual destino eles serão levados.

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