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Em evento da FAO, Wellington Dias divulga Aliança Contra a Fome e a Pobreza para líderes latino-americanos

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Foto: Roberta Aline/ MDS

"O mundo desaprendeu a se indignar e normalizou o inaceitável". Citando a frase do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, abriu sua participação na Conferência Regional da FAO para América Latina e o Caribe, na terça-feira (20).

Realizado de forma virtual, o evento promoveu debates centrados em dois temas: comentários de países convidados sobre os desafios para reduzir a fome e a desnutrição e comentários dos países convidados sobre o comércio como motor estratégico da segurança alimentar.

"A missão da Aliança será a de ampliar a adoção de bons programas nacionais, em grande escala, para acabar com a fome e a pobreza, políticas para garantir o direito humano à dignidade, o direito humano à alimentação adequada, nutritiva e saudável".

Durante a fala, o ministro apresentou as principais ações da pasta relacionadas ao combate à fome e à pobreza e as possíveis contribuições do Brasil para enfrentar a miséria no continente. Segundo ele, a desigualdade social é o principal empecilho para que o Brasil cumpra as metas 1 e 2 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU)..

Wellington Dias enfatizou ainda que, para frear o aumento da fome e da insegurança alimentar no Brasil, o presidente Lula anunciou a criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.  De acordo com o ministro, a Aliança será aberta a todos os países e organizações, e não será um fórum de debates.

"Queremos criar, com a participação de todos, um mecanismo que dará impulso político necessário para mobilizar os fundos e os mecanismos existentes e melhor organizá-los em torno de dois princípios: o foco nos mais pobres e vulneráveis e a implementação consistente de políticas nacionais", ressaltou.

Além do titular do MDS, participaram do evento o economista-chefe da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Máximo Torero; a ministra da Agricultura e Pecuária de Honduras, Laura Suazo; ministra do Desenvolvimento Social e Família do Chile, Javiera Toro; o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Fernando Vilella; o ministro da Agricultura da República Dominicana, Osmar Benítez; o ministro da Agricultura da Guiana, Zulfikar Mustapha; o ministro da Agricultura de São Vicente e Granadinas, Saboto Scofield Caesar; o ministro da Agricultura da Venezuela Wilmar Soteldo, e o diretor da FAO para América Latina, Mário Lubetkin.

 

Fonte: G20 Brasil 2024

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