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Sobe para 18 o número de famílias desalojadas com cheias dos rios Longá e Marathaoan

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Por Roberto Araujo

Com a cheia dos rios Longá e Marathaoan, subiu para 18 o número de famílias que tiveram que deixar suas casas em Esperantina e em Barras nesta terça-feira (9). Os rios atingiram a cota de inundação na segunda-feira (8) e, desde então, têm tido elevações nos níveis, o que tem alagado casas nas duas cidades.

A situação mais crítica está em Esperantina, onde o Rio Longá está com o nível em 8,05 metros, 55 centímetros acima da cota de inundação, segundo o boletim mais recente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Atualmente, são 13 famílias desalojadas na cidade, segundo a Defesa Civil Municipal.

"São 13 famílias e 33 pessoas que precisaram sair das suas casas, sendo que o rio agora está começando a baixar um pouco", disse o coordenador da Defesa Civil de Esperantina, Raimundo Machado.

Os bairros mais afetados pelas cheias em Esperantina são Nova Esperança, Pedreira e Batista de Amorim, que ficam nas proximidades dos rios. A primeira família que precisou sair de casa foi retirada no dia 27 de março

Atualmente, três escola da cidade estão servindo de abrigo para as famílias: Patriotino Lages Rebêlo, Santa Luzia e Cristo Redentor. 

Já em Barras, cinco famílias deixaram suas casas por conta da cheia do rio Marathaoan, que está com 4,51 metros, um nível 31 centímetros acima da cota de inundação. Segundo a prefeitura, as famílias foram para casas de parentes ou alugaram residências, não tendo havido, ainda, resgates da prefeitura. Mas segundo a secretária de Defesa Civil, Socorro Leite, há uma preocupação por conta da cheia dos rios.

"Nós não estamos tirando anda, estão alugando casas, indo pra parentes, até o momento não foi solicitado ainda para a Defesa Civil colocar em abrigo. Agora, a situação é preocupante porque no momento está chovendo, o rio está subindo muito", disse ao Cidadeverde.com.

Segundo ela, uma reunião nesta quarta-feira (9) do gabinete de crise deverá organizar a retirada de famílias e acolhimento em abrigos públicos.

"Amanhã vamos fazer uma reunião do gabinete de crise para deixar tudo montadinho, o esquema, as ações, porque acho que vai subir, porque a previsão é de chuva, e aí tem que entrar a parte do poder público para retirar essas pessoas", citou.

De acordo com a meteorologia, a previsão é de mais chuvas nos próximos dias na região, o que deve manter o nível de elevação dos rios nos próximos dias.

Em Luzilândia, o Rio Parnaíba está com 5,56 metros de profundidade, em nível de alerta. Não há famílias desabrigadas na cidade, que está com o rio há 16 centímetros da cota de inundação.

  • WhatsApp_Image_2024-04-09_at_17_38_48_(1).jpeg Defesa Civil / Barras
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