Foto: Ascom Sindespi
O reajuste do plano de saúde Iaspi/Plamta dos servidores públicos do Piauí terá reajuste de 12,5%. O índice é menor do que o proposto pelo plano que seria de 27%. A redução após diversas reuniões do conselho deliberativo e fiscal que tem membros representando os servidores.
A presidenta do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Piauí (Sindespi), Geane Sousa, explicou que foram feitas quatro reuniões questionando esse índice de reajuste. Foi pedido os cálculos e as planilhas e feito a análise, concluindo que o reajuste de 27% era inviável, principalmente se comparado com o reajuste de 5,35% dado aos servidores, que não repõem as perdas salariais.
”Já tivemos reajuste do Plamta no ano passado, então não se justifica esse reajuste de 27%. Ainda teve um conselheiro do Governo que propôs um índice de 20%. Foi questionado o índice de 15,5% que é o reajuste da ANS do ano passado, e também foi debatido a possibilidade de um índice de 14%, mas no final das contas o que prevaleceu foi que nós, conselheiros, não queríamos reajuste de jeito nenhum”, afirmou Geane Sousa.
A presidenta do Sindespi explicou que, como no ano anterior, o reajuste foi pela tabela da ANS e como o plano está com uma carteira envelhecida, com muita gente precisando de atendimento, foi negociado esse reajuste, apesar de ainda que considerado alto.
“Depois de muitas propostas lançadas, chegamos a um consenso de 12,5%, que ainda é alto, mas bem menor que a proposta inicial. Ou seja, com muita negociação conseguimos reduzir em mais da metade o índice proposto pelo Conselho do Iaspi/Plamta”, concluiu Geane Sousa.
O Iaspi pontuou que a votação ocorreu de forma quase unânime, com nove votos a favor, e que foi avaliado que o reajuste era necessário para a manutenção e equilíbrio financeiro do plano.
Veja nota a seguir na íntegra:
Com nove votos a favor, o Conselho Deliberativo Fiscal do Iaspi, composto por 10 conselheiros, aprovou um reajuste de 12.5% por faixa etária para o Iaspi Saúde e Plamta. A necessidade do reajuste foi reconhecida por todos.
Um estudo atuarial incluindo inflação da saúde, receita/despesa e planejamento futuro mostrou a necessidade de um reajuste de 27%. Após várias reuniões, debates, estudos e propostas foi definido o percentual de 12,5%.
Incluindo cinco representantes das categorias sindicais, entre as quais o Sinte e Simdespi, além de outros servidores públicos e representantes do Iaspi, o Conselho avaliou o reajuste como necessário para a manutenção e equilíbrio financeiro do plano.
O reajuste entra em vigor a partir de maio, conforme previsão do Decreto nº 22.674/2024, que regulamenta o Plano Ambulatorial de Assistência à Saúde, o Iaspi Saúde.
Da Redação
