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Servidores da UFPI e IFPI realizam manifestação no Centro de Picos

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 Foto: Cidadeverde.com/picos

Por Paula Monize

Na manhã desta terça-feira (23) servidores que compõem o setor administrativo da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e do Instituto Federal do Piauí (IFPI) realizaram uma manifestação no centro de Picos, em alusão a greve nacional deflagrada há dois meses. O ato pacífico ocorreu na Praça Félix Pacheco.

Munidos de faixas e usando acessórios de palhaços, os manifestantes destacaram a precariedade da educação nas instituições federais, bem como a defasagem salarial.

"Nós estamos também nesse momento de greve e aderimos dia 10 de abril. Estamos lutando para que o governo venha atender nossas reivindicações. Estamos aqui na praça, para mostrar para a sociedade não só a realidade de impacto salarial para os servidores, mas mostrar como a educação está hoje. A desvalorização da educação está muito grande, vários cortes de bolsas para alunos, isso prejudica demais", disse o membro do comando de greve do IFPI, Reginaldo Pereira.

O técnico administrativo da UFPI, Delmárcio de Moura Sousa, destacou que entre as pautas de reivindicações está a recomposição salarial que beira prejuízos de 34% e recomposição do orçamento financeiro nas universidades.

"Entramos no segundo mês de greve por conta do não avanço das negociações. Iniciamos o processo de conversação com o governo desde o ano passado e infelizmente não fomos atendidos. Em todo o Brasil, o setor técnico-administrativo está parado em todo o Brasil. A nossa pauta de reivindicação é a recomposição salarial, ao longo dos últimos anos somamos perdas salariais acumuladas em mais de 34%. A gente não reivindica essas perdas, não é aumento salarial, mas recomposição salarial. Os nossos auxílios Saúde e Alimentação estão muito defasados, muito inferior, quando comparado a outras categorias. Não é justo que o mesmo patrão pague salários e benefícios diferentes, e além disso, a recomposição do orçamento dentro das universidades", enfatizou.

Além dos servidores técnicos administrativos, professores da rede federal de ensino também aderiram a greve em 15 de abril. A categoria possui representações sindicais distintas e a adesão ao movimento não é unificada. Os docentes exigem reajuste salarial de 22% dividido em três parcelas iguais de cerca de 7%, a serem incorporadas em 2024, 2025 e 2026.

Segundo os sindicatos, o aumento corresponde às perdas salariais desde 2016, somadas à projeção da inflação até 2025.

 

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