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Homem é preso suspeito de compartilhar fotos e vídeos de abusos contra crianças no Piauí

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Fotos: PC-PI

Por Bárbara Rodrigues

Atualizada às 12h

Um homem foi preso nesta terça-feira (21) suspeito de armazenar imagens e vídeos de abusos contra crianças e adolescentes. A prisão foi realizada na cidade de Cocal dos Alves, a 281 km de Teresina, e faz parte da “Operação Bad Vibes”, fase 3, contra a exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

Foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no município de Cocal dos Alves. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos equipamentos computacionais, sendo diversos HDs internos, que serão encaminhados para análise. Foram mais de 3 mil imagens encontradas com o suspeito.

A operação faz parte de uma ação nacional cujas investigações foram conduzidas pelas polícias judiciárias de 13 estados (Amazonas, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul), resultando na expedição de 26 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, com o escopo de apurar a prática dos delitos em um grupo de mensagens, onde eram comercializados e consumidos vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, bem como em outras plataformas e dispositivos informáticos porventura encontrados.

“Aqui no Piauí foi identificado um alvo e cumprido um mandado  de busca e prisão, pois o objetivo da operação é coibir a prática de armazenamento e a difusão de arquivos que contenham crianças e adolescentes em cenas de sexo, ou seja, conteúdo de pornografia infantil. Mais uma vez, o Piauí participa dessa operação. No ano passado forma cinco prisões e essa operação acontece após o recebimento de uma representação de um órgão internacional, que passou essa denúncia ao Ministério da Justiça, que por sua vez passam ao estado”, disse o delegado Yan Brayner.

No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

A iniciativa foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência - CIBERLAB/DIOPI da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).

 

 

 

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