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Programa de merenda escolar do Brasil vai ser modelo para enfrentar evasão em outros países

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Foto: Francisco Leal / G20

Por Roberto Araujo

O programa de alimentação escolar desenvolvido no Brasil poderá ser replicado em outros países da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O coordenador de Ciências Humanas e Sociais e Ciências Naturais da Unesco, Fábio Eon, disse em entrevista na tarde desta quinta-feira (23) durante as atividades da programação do G20 em Teresina que cerca de 10 países vão participar do projeto em formato de "estágio piloto".

"Esse programa da Unesco vai ser feito com atores públicos, com autoridades federais, dos governos federais envolvendo outros organismos também da ONU, mas assim, nesse momento, a gente vai trabalhar com alguns países membros da UNESCO. A UNESCO, como você sabe, é um organismo intergovernamental, de 194 membros, entre eles o Brasil, nesse momento, se eu não me engano, são nove ou dez países que vão integrar esse esforço de merenda escolar, mas vai ser o esforço de alguns países que vão capitanear pelo menos um estágio piloto", disse.

O programa de merenda escolar deve ser lançado oficialmente em novembro durante a reunião do G20, que vai acontecer no Rio de Janeiro.

O coordenador citou, ainda, que outros organismos nas Nações Unidas têm participado das discussões e que a proposta de aliança contra a fome é importante, sobretudo no cenário atual de concentração de renda em diversos países. 

"A gente tem participado como sistema Nações Unidas, várias, não só a UNESCO, mas UNICEF, o PNUD, a UNIDO, outras agências internacionais que não necessariamente tão baseadas aqui no Brasil e os países do G20. A gente tem contribuído cada uma com sua expertise, suas áreas de mandato, todas que tem uma coisa a dizer em relação ao combate à fome e à pobreza. Os países do G20 obviamente trazendo, cada um a sua visão em relação a esse tema. Tem sido muito interessante esse diálogo", disse.

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

G20 em Teresina

Delegações de 30 países, mais representantes da União Europeia, Africana e bancos internacionais, estão em Teresina desde a quarta-feira (22) para construírem uma Aliança Global de combate à fome e à pobreza no mundo dentro do G20. 

A abertura aconteceu nesta manhã no Centro de Convenções, com fala do ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias e do governador Rafael Fonteles (PT). Wellington Dias pediu um minuto de silêncio para lembrar as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. A primeira-dama da República, Janja Silva, também mandou mensagem para os presentes.

Por três dias, até sexta-feira (24), países das maiores economias do mundo vão discutir propostas de combate às desigualdades sociais e fechar uma Carta de Teresina com compromissos de tirar o Brasil e o mundo do mapa da fome.

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