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"Vice-governador deve ser discreto e assim tenho feito", diz Themístocles Filho

Por Breno Moreno

Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta terça-feira (28), o vice-governador Themistocles Filho (MDB) deu mais detalhes sobre sua atuação nos 18 primeiros meses da gestão do governador Rafael Fonteles (PT).

Segundo o emdebista, seu cargo requer discrição. "Vice-governador tem que ser igual ao [Geraldo] Alckmin, discreto. Quem puder ser discreto, deve ser, e assim tenho feito. Aquilo que posso ajudar o governador Rafael, sempre ajudo", declarou.

Themístocles Filho pontua que mantém o perfil discreto é mantido até mesmo quando precisa assumir o cargo de governador, durante as agendas internacionais de Rafael Fonteles que, apesar das críticas da oposição, são defendidas pelo vice-governador. 

"Todos os governadores do Brasil viajam atrás de recursos e de mostrar os seus estados para o mundo. Isso é perfeitamente normal. O presidente também viaja em busca de recursos. O Petrônio Portela, em 1964, foi para os Estados Unidos”, lembrou. 

Durante a entrevista, o vice-governador abordou outras questões relacionadas à política local, sobretudo em relação às discussões em torno das alianças dos partidos governistas para a disputa das eleições municipais no Piauí. 

O vice-governador admitiu divergências pontuais entre MDB e PT em algumas cidades, mas frisou o bom relacionamento entre as duas siglas nos principais colégios eleitorais. “Vivem a melhor relação desde sempre... É praticamente impossível todos os partidos estarem unidos em 100% dos 224 municípios", pontuou.

É o caso de Teresina, em que assim como na última disputa eleitoral, os dois partidos estarão aliados em uma chapa majoritária para disputa da prefeitura. Para Themistocles, a chapa liderada pelo pré-candidato Fábio Novo (PT) deve vencer o pleito ainda no primeiro turno. “Vai chegar vencendo com 58%”, concluiu.

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