Os governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul se reunirão na semana que vem com o Ministério da Saúde para discutir o possível adiamento do retorno às aulas nas redes pública e particular.
A Folha apurou que o adiamento pode ser indicado, se os casos continuarem a subir. Na terça-feira (21), a Organização Mundial da Saúde disse que a suspensão das aulas é uma das medidas que podem ser adotadas para diminuir a transmissão.
Anteontem, no entanto, a vigilância epidemiológica municipal de São Paulo afirmou que a recomendação que tem sido dada às escolas neste momento é que só alunos e professores que apresentem qualquer sintoma sejam dispensados das aulas, quando elas retornarem.
A rede estadual afirma que também não discute ainda o adiamento. A maioria dos colégios retorna em 3 de agosto.
Durante reunião ontem, prefeitos da região de Campinas constituíram uma comissão para acompanhar o avanço da gripe. Alguns devem sugerir o adiamento do início das aulas.
Para o professor da Faculdade de Medicina da UnB (Universidade de Brasília), Pedro Tauil, a orientação da vigilância epidemiológica é a correta. "É impossível pararmos o mundo por causa disso."
Atividades de férias, como acampamentos e parques de diversões, também estão se adaptando a rotina. O Parque da Mônica, na zona oeste, passará a entregar folhetos com informações sobre a gripe.