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Brasil lidera o comércio de criptomoedas na América Latina

Stock Photo Moedas redondas de prata e ouro grátisImagem: Pexels

Os primeiros meses de 2024 mostraram que o Brasil um líder no mercado de criptomoedas na América Latina, com um alto volume de transações. De acordo com dados da Kaiko Research, o comércio de criptomoedas no país teve um incremento de 30% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Desde janeiro até o início de maio de 2024, o volume de negociações em reais atingiu a casa dos 6 bilhões de dólares, um crescimento enorme que coloca o Brasil no topo dos mercados da América Latina e como o sétimo maior globalmente, em termos de moeda fiduciária.

Mas a liderança do país não se limita apenas às grandes cifras. O aumento da aceitação das criptomoedas como meio de pagamento é evidente em diversos setores, principalmente no de serviços e nos cassinos online. Não só cada vez mais plataformas estão aceitando moedas digitais, como a variedade de tokens aceitos está crescendo. Algo que está sendo exigido pelos usuários, que, para considerar um cassino como o melhor Crypto Casino, esperam encontrar desde meme coins até stable coins disponíveis para depósito e saque.

A expansão das criptomoedas para outros nichos econômicos é uma realidade. Em 2024, quase metade de todas as transações envolveram stablecoins, com destaque para o USDT (Tether), cuja participação de mercado cresceu quase 20% desde o mercado altista de 2021. Essa tendência sublinha uma grande mudança na preferência dos investidores e usuários, que buscam maior estabilidade em suas transações digitais. O ambiente de jogo online se beneficia particularmente da eficiência e da segurança que as criptomoedas oferecem.

O USDT representa cerca de 71% da capitalização de mercado de stablecoins, que alcançou um valor de $95.1 bilhões em janeiro de 2024. Essa confiança dos investidores no USDT serve como uma amostra da importância da estabilidade em meio à volatilidade do mercado. Já o USDC segue com uma representatividade de 18% do mercado?. A procura por stablecoins está crescendo, especialmente em aplicações de DeFi, negociação e gestão de liquidez.

O mercado de criptomoedas brasileiro também aumentou em investimentos institucionais. Segundo a B3, o principal provedor de infraestrutura de mercado financeiro do país, já são negociados 13 fundos cotados em bolsa (ETFs) de Bitcoin, com gestão de cerca de 500 milhões de dólares até março de 2024. Esses números confirmam a robustez do mercado e apontam para um maior interesse e aceitação de criptomoedas como uma classe de ativos séria e viável.

A chegada de ETFs globais ao mercado brasileiro, como o iShares Bitcoin Trust da BlackRock, que começou a ser negociado na B3, exemplifica ainda mais o interesse e a confiança dos investidores institucionais no potencial de longo prazo das criptomoedas. Este ETF específico, conhecido pelo ticker IBIT39, replica o desempenho do preço do Bitcoin e é parte da estratégia da BlackRock de expandir suas ofertas de ETFs em mercados com regulamentação favorável aos cripto ativos.

De acordo com uma análise, as corretoras de criptomoedas brasileiras estão ampliando suas operações e atraindo um grande número de traders. Esse cenário é sustentado por uma base robusta de usuários e uma infraestrutura de trocas bem estabelecida, onde plataformas como a Binance mantém uma boa quota do mercado global de câmbio de criptomoedas.

A diversificação e a profissionalização do mercado são acompanhadas por um marco regulatório cada vez mais claro, que busca integrar esse novo vetor econômico à estrutura financeira tradicional do país, promovendo assim um ambiente seguro e regulado para operadores e investidores. A Lei 14.478 estabelece diretrizes claras para a regulamentação de serviços de ativos virtuais, incluindo criptomoedas. Essa lei fala do papel do Banco Central como regulador principal, que definirá condições e prazos para a adequação das prestadoras de serviços de ativos digitais, chamadas de VASPs (Virtual Asset Service Providers).

 
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