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Líderes internacionais condenam ataque a tiros que interrompeu comício de Trump

Por Estadão Conteúdo

 Foto: Ricardo Stuckert

Líderes internacionais se solidarizaram com o ex-presidente americano Donald Trump, que teve um comício em Butler, na Pensilvânia, interrompido por tiros neste sábado, 13. O líder republicano deixou o palco escoltado por agentes do Serviço Secreto com o rosto sangrando, mas está "bem", segundo informou o seu porta-voz.

Na América do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o ataque. "O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável", escreveu no X.

O argentino Javier Milei expressou "enérgico repúdio" ao que classificou como tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump. "A bala que lhe atingiu a cabeça não é apenas um ataque à democracia, mas a todos que defendemos o mundo livre", afirmou em nota.

"A República Argentina reafirma o seu compromisso inabalável com a defesa da liberdade, da democracia e dos valores ocidentais, e apela à comunidade internacional para que condene veementemente este ataque e se junte à luta contra os inimigos da liberdade", conclui.

Na Venezuela, tanto o ditador Nicolas Maduro como María Corina Machado, a líder opositora impedida de disputar as eleições de 28 de julho, condenaram o ataque.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, um dos primeiros a se manifestar, se disse chocado com o ataque. "Oramos por sua segurança e rápida recuperação", escreveu no X.

Trump falava sobre a travessia na fronteira em evento de campanha na Pensilvânia, Estado-chave nas eleições americanas, quando estrondos começaram a ecoar pela multidão. Ele colocou a mão na orelha e se jogou no chão enquanto seus apoiadores nas arquibancadas se abaixavam aos gritos. Rapidamente, a segurança pulou sobre o ex-presidente para protegê-lo.

Após uma breve pausa, Trump se levantou, rodeado por agentes uniformizados do Serviço Secreto. Ele ergueu o punho enquanto era ovacionado pela multidão ao ser retirado do palco e levado para sua comitiva, que rapidamente deixou o local do comício.

O suspeito foi morto por agentes do Serviço Secreto dos EUA. Um apoiador de Donald Trump, que participava do comício também morreu. Sob condição de anonimato, autoridades policiais disseram que o caso está sendo investigado como tentativa de assassinato do ex-presidente.

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