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Conselho Eleitoral da Venezuela anuncia vitória de Nicolás Maduro

Por SBT News

 

 

Venezuela (CNE) anunciou, na madrugada desta segunda-feira (29), que Nicolás Maduro foi reeleito presidente do país. Segundo o órgão, o líder obteve 51,2% dos votos, enquanto o candidato da oposição, Edmundo González, teve 44,2%. Até o momento, 80% das urnas foram apuradas.

A vitória foi comemorada por Maduro, que apareceu no palácio presidencial diante de apoiadores. Em discurso, ele disse que sua reeleição é um triunfo da paz e da estabilidade. "O fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passará", disse.O resultado, no entanto, foi questionado pela oposição, que afirmou que as testemunhas da eleição foram impedidas de entrar nas salas de votação para acompanhar a contagem e que alguns centros de votação no país não estavam enviando os resultados para o CNE. Com isso, o grupo alegou fraude no processo e prometeu contestar o resultado.

"Os venezuelanos e o mundo inteiro sabem o que aconteceu aqui", disse Maria Corina, líder da oposição venezuelana. Ela declarou vitória a González, citando as pesquisas de boca de urna que apontavam uma vitória do político por 70%, contra 30% de Maduro.

O presidente do CNE, Elvis Amoroso, rebateu a acusação, dizendo que o sistema havia sofrido um ataque, o que provocou o atraso no envio dos resultados. Segundo ele, o caso será investigado, mas, nas próximas horas, já serão disponibilizados os resultados mesa a mesa, bem como um CD com a contagem de votos às organizações políticas.

Quem é Nicolás Maduro?

Nascido em 23 de novembro de 1962, em Caracas, Nicolás Maduro trabalhava como motorista antes de ingressar na carreira política. Em 1990, ele se envolveu no Movimento Revolucionário Bolivariano 200 (MBR-200), que tentou, sem sucesso, derrubar o governo do então presidente Carlos Andrés Pérez, em 1992.

Em 1999, quando Hugo Chávez assumiu a presidência da Venezuela, Maduro ingressou oficialmente na política, tornando-se integrante da Assembleia Nacional Constituinte. Ele também foi presidente da Assembleia Nacional e ministro das Relações Exteriores.

O resultado, no entanto, foi questionado pela oposição, que afirmou que as testemunhas da eleição foram impedidas de entrar nas salas de votação para acompanhar a contagem e que alguns centros de votação no país não estavam enviando os resultados para o CNE. Com isso, o grupo alegou fraude no processo e prometeu contestar o resultado.

"Os venezuelanos e o mundo inteiro sabem o que aconteceu aqui", disse Maria Corina, líder da oposição venezuelana. Ela declarou vitória a González, citando as pesquisas de boca de urna que apontavam uma vitória do político por 70%, contra 30% de Maduro.

O presidente do CNE, Elvis Amoroso, rebateu a acusação, dizendo que o sistema havia sofrido um ataque, o que provocou o atraso no envio dos resultados. Segundo ele, o caso será investigado, mas, nas próximas horas, já serão disponibilizados os resultados mesa a mesa, bem como um CD com a contagem de votos às organizações políticas.

 

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