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Polícia deflagra Operação “Juros Altos” e desarticula núcleo familiar responsável por diversos crimes no Piauí

Por Redação

Fotos: divulgação / SSP-PI

O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em ação integrada com as forças de segurança do estado, deflagrou na manhã desta quarta-feira (21) a Operação DRACO 147 "Juros Altos". Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão.

A operação teve como principal objetivo desarticular um núcleo criminoso familiar na região Sul do estado, responsável por uma série de crimes como organização criminosa, usura, extorsões, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

De acordo com o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, a Operação "Juros Altos" é parte do contínuo esforço das forças de segurança do Piauí para desmantelar a atuação de organizações criminosas na região. “A ação de hoje enfraquece significativamente a capacidade operacional do grupo, que financiava suas atividades ilícitas através da usura, extorsão e lavagem de dinheiro”, explica.

Também foram cumpridas 24 medidas cautelares, incluindo o bloqueio de R$ 2,5 milhões das contas bancárias dos investigados e a apreensão de veículos de luxo. Todos os alvos integram um núcleo familiar que, além de compor uma organização criminosa, praticava diversos crimes na região de São Raimundo Nonato, com foco na extorsão violenta e cobrança de dívidas impagáveis através da usura.

Presos atuavam com extrema violência

De acordo com a Polícia Civil, os investigados foram identificados como J. O. G, principal responsável pela lavagem de dinheiro, que utilizava de agiotagem e extorsão para dissimular os recursos oriundos de atividades criminosas.

Outro preso na operação foi identificado pelas iniciais I. G. O e era a companheira de J.O.G, atuando na ocultação de patrimônio e administração dos recursos ilícitos.

Já D. G. O, conhecido como "Tan Tan" era responsável pela aquisição e ocultação de veículos de luxo, usados para camuflar o enriquecimento ilícito. Outro suspeito foi identificado como T. O. G apontado como executor das ordens do grupo, conhecido por sua violência extrema nas ações de cobrança de dívidas.

L. G. O, vulgo "Cabeludo", foi apontado como líder local da organização e comandava as operações de cobrança com uso de ameaças e violência. J. F. S: Esposa de L.G.O, era a intermediária nas transações financeiras ilícitas.

As investigações apontam que alguns desses indivíduos possuem ligação direta com uma organização criminosa, que utilizava-se de práticas de extrema violência para garantir a cobrança de dívidas relacionadas ao tráfico de entorpecentes e empréstimos com juros abusivos.

Durante as investigações, constatou-se que o grupo criminoso movimentou quantias vultosas de dinheiro nos últimos anos, demonstrando o nível de influência dessa organização na região.

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