Em entrevista para a TV Cidade Verde nesta quarta-feira (12), o advogado de Nilson Reis Feitosa alegou a inocência de seu cliente e disse que pedirá a transferência do julgamento do Caso Tallyne Teles para o interior do Estado. Francisco Silva defende a tese de que ocorreu homicídio, e não latrocínio iniciado em Teresina com o roubo do carro da estudante. Por isso, a comarca apta seria a de Buriti dos Lopes, norte do Estado, onde ela foi morta com dois tiros na cabeça.
![](http://www.cidadeverde.com/noticias/editor/assets/img26/fl/adv3.jpg)
Nilsinho foi indiciado por roubo seguido de morte ocorrido em março deste ano. Preso no Ceará, onde foi condenado por assalto, ele passará 30 dias no Piauí para ser ouvido e julgado por latrocínio em Teresina. No entanto, a defesa quer mudar o local do julgamento, e acredita que um mês não será tempo suficiente para sequer ouvir o réu.
Francisco Silva também pedirá perícias, inclusive para provar que o réu não tem capacidade motora no braço direito, justo o que teria disparado os dois tiros na cabeça da estudante de Medicina. O advogado contesta até que a arma do crime realmente tenha sido usada por ele. "Eu acho que é prematuro dizer que aquela arma tenha sido encontrada com o Nilson", declarou. Ele defende que os autos apontam apenas o aparelho de som como elo para incriminar seu cliente, objeto que pode ter sido comprado por outra pessoa. Já a arma pode ter sido levada ao acusado.
"Ninguém viu Nilson com a vítima em lugar nenhum, nem a vítima com ninguém. Não há nos autos nenhum indício de que o Nilson tenha praticado esse crime", acrescentou o advogado de defesa.
"Ninguém viu Nilson com a vítima em lugar nenhum, nem a vítima com ninguém. Não há nos autos nenhum indício de que o Nilson tenha praticado esse crime", acrescentou o advogado de defesa.
A reportagem da TV Cidade Verde obteve informações sobre comentários de Nilsinho durante o recambiamento para Teresina. No avião, perguntado sobre a morte de Tallyne, ele teria começado a chorar e perguntado por qual motivo se meteu nesse caso. Depois, negou a autoria do crime.