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OAB e Defensoria Pública irão acompanhar processo

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Moradores do Alto da Felicidade se reuniram nesta quinta (13) com representantes da OAB, Defensoria Pública e vereadores de Teresina. Cerca de 1.200 famílias ocuparam um terreno particular e por ordem judicial tinham que abandoná-lo. O governador interveio e evitou o despejo das famílias pela Polícia Militar. Entretanto, o prazo dado pela Justiça, expira nesta sexta e ainda não há uma solução definitiva para o impasse.
 
Foto: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com

No encontro estiveram presentes os vereadores R. Silva (PP) e Teresa Brito (PV); o representante do governo do Estado, Ataelson de Carvalho; Luis Tadeu, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB; Daniel Alves, chefe de gabinete do defensor-geral Nelson Nery Costa e um assessor da deputada Flora Isabel. Segundo os líderes do movimento, também foram convidados o os deputados Cícero Magalhães (PT), Tererê (DEM) e o vereador Valdemir Virgino (PTC), que não compareceram.

Segundo o vereador R. Silva, foi acertado que a OAB e a Defensoria Pública acompanharão o processo de desapropriação do terreno na esfera judicial. “As famílias continuam resistindo e construindo casas e aguardam por parte da prefeitura uma definição. O representante do governo do estado afirmou que o governador garantiu que amanhã a população não será despejada amanhã como era previsto”, descreve. Silva afirma que o Comando da Polícia Militar e o Secretário de Segurança aguardarão a reunião do Prefeito Silvio Mendes e Wellington Dias prevista para a próxima terça.
 
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Os moradores receberam a notícia com entusiasmo. “Este pessoal trabalha a favor da pobreza. Eles sentiram na pele o que é a pobreza. O prefeito e governador vão conseguir desapropriar (o terreno)”, afirma um dos líderes do movimento, Jonas Viana. Ele acredita que os políticos não deixarão a polícia entrar no Alto da Felicidade, porque há uma grande quantidade de crianças e idosos.

A prefeitura realizou o cadastramento de 614 famílias na área. De acordo com os cabeças dos moradores, este número chega a 1.200. “Estamos aguardando um cadastro rigoroso de quem está aqui”, comenta Jonas. Segundo ele, algumas pessoas tentaram se apropriar de terrenos que já haviam sido divididos e foram expulsos pelos próprios moradores do local.
 
Carlos Lustosa Filho
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