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Ibama aguarda decisão da Justiça para realizar "galocídio"

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Atualizada às 16h21min
 
O Ibama já tomou conhecimento de ação proposta contra o Instituto na 1ª Vara Federal do Piauí, por parte da Associação dos Criadores de Aves de Raça Pura do Estado do Piauí, cujo presidente é Mário Wilson Lima Ferro Cabral. Só depois da ação ser apreciada é que os 140 galos apreendidos em uma rinha na última sexta-feira poderão ser devolvidos, como querem os criadores, ou abatidos, como defende a direção regional do Instituto.
 
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O superintendente do Ibama, Romildo Mafra, afirma que o juiz entrou em contato com o órgão justificando que teria um prazo de 48 horas para tomar a decisão sobre o destino porque quando os animais foram apreendidos, os donos dos galos entraram na justiça para terem as aves de volta.
 
"A única solução é o abate das aves, já que eles estão impróprios para o consumo humano e de outros animais. Os veterinários do Ibama fizeram uma avaliação e constataram que esse animais estão muito maltratados e com grande quantidade de hormônios, antibióticos e anti-inflamatórios", explicou Romildo Mafra.
 

Depois de serem abatidos, os galos serão incinerados. "A rinha é um ritual de crueldade e maldade, desde a escolha do pinto para saber se ele vai virar galo de briga", afirmou o superintendente.

A multa por cada galo varia de R$ 500 a R$ 3 mil, dependendo da situação de saúde do galo.

O sítio em que os animais foram apreendidos tinha estrutura invejável, segundo Romildo. A casa tem piscina e academia.
 


 
"As denúncias aumentaram muito depois desse episódio. É importante que as pessoas que denunciem deem as informações mais precisas para facilitar o flagrante. Essa é a primeira constatação da existência de rinhas de galo no Piauí. O Ibama já tentou estourar outras vezes, mas não havia constatação de maus tratos", completou.
 

Carlos Lustosa Filho (flash do Ibama)
Leilane Nunes (redação)
[email protected]

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