Cidadeverde.com

Associação concorda com "eutanásia" para 140 galos de briga

Imprimir

 
Em debate hoje (17) no Jornal do Piauí Roseli Klein, representante da Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (Apipa), defendeu a “eutanásia” ou “abate humanitário” para os 140 galos que foram apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), durante campeonato interestadual de rinha de galo, na Cerâmica Cil.
 


"Nós e nem mesmo o poder público temos condições de manter a vida desses animais. Eles foram criados para brigar. Só defendemos o abate por causa da situação em que esses galos já se encontram. Seria um abate humanitário", afirmou Roseli Klein. Ela disse ainda que a morte, no entanto, deve ser acompanhado por veterinários para evitar o sofrimento dos animais.
 


Já o advogado da Associação de Criadores de Raça Pura do Piauí, Marcos Vinicius Brito, entrou com ação na justiça para que os galos sejam devolvidos aos seus donos. Ele explicou que a rinha é legalizada desde 1962, quando Tancredo Neves revogou lei de 1961, assinada por Jânio Quadros, que proibia essa ação.
 
 

"O que é proibido são os maus tratos. Mutilar, por exemplo. E quando eu mato, estou mutilando. Mas esses animais eram muito bem cuidados pelos seus donos. Absurdo é abater os bichos", diz Marcos Vinicius.
 


O representante do Ibama, Romildo Mafra, discorda do advogado e diz que não tem dúvidas quanto à legalidade da ação do instituto. O Ibama defende que os galos sejam abatidos e incinerados.
 
"Esse animais recebiam anabolizantes, antibióticos e tinham modificações nos bicos. Eles eram mal tratados e isso a lei proíbe", declarou Romildo. Os animais estão no Ibama e a decisão judicial deve sair essas semana.
 
Veja tudo sobre o caso:
 
Por Nayara Felizardo (Especial para o Cidadeverde.com)
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais
Tags: