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Após dúvida sobre sexo atleta é confirmada na final dos 800m

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Sul-africana Caster Semenya, de 18 anos, está liberada para a final dos 800m em Berlim A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) confirmou a presença da sul-africana Caster Semenya na final feminina dos 800m no Campeonato Mundial, nesta quarta-feira, às 16h35m (de Brasília), no Estádio Olímpico de Berlim.

A participação de Semenya havia sido posta em dúvida após um jornal australiano publicar a informação de que a atleta foi submetida a testes para identificar se realmente é uma mulher.
 

A sul-africana teria começado a levantar suspeitas por conta de sua aparência e de seus resultados na temporada. Caster Semenya, de 18 anos, tem a melhor marca do ano nos 800m, 1m56s72, estabelecida num meeting nas Ilhas Maurício há três semanas.

A Federação Sul-Africana de Atletismo (ASA) garante que não teria levado Semenya para Berlim caso tivesse dúvidas quanto ao seu sexo. No entanto, em entrevista à imprensa sul-africana, um membro da delegação do país afirma que a atleta realmente foi submetida a testes antes do Mundial, mas não soube precisar o motivo dos exames e nem mesmo se os resultados já foram divulgados.

Testes para provar o sexo de atletas femininas são feitos há décadas sempre cercados de controvérsias. Antes dos Jogos Olímpicos, algumas atletas consideradas suspeitas são submetidas a exames. Um dos casos mais famosos de suspeita em relação a uma atleta aconteceu justamente em Berlim.

Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1936 na capital alemã - e ouro em Los Angeles 1932 -, a polonesa Stella Walsh tinha a chamada "genitália ambígua", problema congênito em que os genitais externos não apresentam a aparência típica de nenhum dos dois sexos. A descoberta aconteceu somente em 1988, após a morte de Walsh, quando médicos examinavam seu corpo.
 
 
Fonte: G1
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