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Mulheres não ganham medalhas em Mundiais de Judô desde 2003

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A piauiense Sarah Menezes está acostumada a romper barreiras. Primeira do Estado na Seleção Brasileira de Judô, também foi a primeira mulher do Piauí a disputar uma Olimpíada, e a única a conquistar o Campeonato Mundial Júnior, no ano passado. Nesta quarta-feira (26), ela luta no Mundial Sênior de Judô, em Roterdã, na Holanda, e terá um novo desafio pela frente: O Brasil nunca passou da medalha de bronze no torneio.
O Brasil já conta com quatro títulos no masculino, dois deles de João Derly, cortado da seleção por estar lesionado, um de Luciano Correia e outro de Tiago Camilo, que estão na Holanda. Enquanto as conquistas entre os homens são recentes, as das mulheres começam a ficar no passado. Todas as medalhistas já estão fora de combate.
 
No feminino, são apenas três das 19 medalhas que o país obteve desde 1971, a última delas com Edinanci Silva, bronze em Osaka, no Japão, em 2003. Antes, a mesma Edinanci havia obtido o m esmo resultado em 1997, no Mundial de Paris, na França. Danielle Zangrando foi bronze em 1995, em Makuhari, no Japão.
 
A aposta do Brasil é na renovação, onde Sarah Menezes, com 19 anos, e a carioca Rafaela Silva, com 17, são as maiores esperanças. "É um início de um novo ciclo olímpico e vejo como muito positiva esta renovação da seleção feminina. A Rafaela ainda tem idade para lutar o mundial júnior e já está aqui, numa disputa no sênior”, disse a técnica Rosicléia Campos, que também ressaltou a boa fase vivida por Sarah Menezes.
 
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