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Vilma chora e implora por Juizado Especial da Mulher no Piauí

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Diante da agressão contra a dona-de-casa Leoneide Ferreira que foi esfaqueada pelo ex-marido, a delegada Vilma Alves da Silva, fez um apelo emocionado. A titular da Delegacia da Mulher Centro, pediu que o Tribunal de Justiça do Piauí crie o quanto antes um Juizado Especial para atender casos como este de violência contra a mulher.

Segundo a delegada, este foi um crime que podia ter sido evitado. “Ele (Edílson Rodrigues dos Santos, acusado da agressão) tinha oito Boletins de Ocorrência, já tinha sido preso, tinha problemas mentais, foi internado no Hospital Areolino de Abreu e solto em seguida”, destaca Vilma.

Com os olhos marejados, a delegada explica que se o Juizado Especial da Mulher já existisse, o acusado já teria sido julgado e preso, não dando tempo para realizar a tentativa de homicídio. “Eu imploro ao desembargador (Raimundo Nonato) Alencar, presidente do TJ que crie o juizado porque não se pode continuar assim. Não existe só a Leoneide. Todas as Delegacias da Mulher de Teresina registram casos desse tipo diariamente”, emociona-se.

A delegada cita como exemplo de morosidade da Justiça em relação à violência contra a mulher dois casos, envolvendo pessoas públicas. “Há pessoas influentes que eu já pedi a prisão e até agora não saiu; como o caso do ator e do médico bastante conhecidos que espancaram suas companheiras”, pontua.
 

Caso
Leoneide havia se separado do marido, Edílson, com quem tem dois filhos e tinha ido morar na casa do irmão no bairro Promorar. Na última terça (1º), ela pediu para o irmão levá-la à casa de uma amiga, cerca de três ruas de onde estava.

Edílson, que havia pagado R$ 50 para que uma pessoa vigiasse a ex-esposa, seguiu Leoneide que foi esfaqueada assim que desceu do veículo.
 
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 Carlos Lustosa Filho
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