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Polícia registra 3 mortes em menos 24 horas na zona sul

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Pelo menos três mortes foram registradas por policiais no 4º Distrito Policial (Parque Piauí) neste final de semana, em menos de 24 horas. Duas delas, foram homicídios já confirmados e uma terceira uma mulher foi encontrada morta com tiro na testa.

Além do jovem Denis Ferreira da Silva, 23 anos, encontrado morto com golpes de faca, numa rua do bairro Areias, na madrugada de hoje; um homem de aproximadamente 50 anos, identificado como Didi, também foi morto a facadas, no loteamento Parque dos Sonhos, no bairro Angelim.
 

Delegado Josimar Brito, titular do 4º DP

 
O corpo de Didi foi encontrado por volta das 8 horas deste domingo, numa rua deserta, próximo a um matagal. As primeiras informações constam que ele trabalhava na Ceasa e foi morto com mais de 10 facadas nas costas e no tórax. A polícia já começou as diligências no sentido de encontrar os suspeitos pelos dois crimes.
 
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Ainda no sábado

A primeira morte aconteceu no residencial Dignidade na manhã de ontem(12), uma mulher identificada como Marily Alencar Leal foi encontrada morta com tiro na cabeça, dentro de seu quarto. O marido, o policial militar identificado como Flaubert Viana estaria no local.

Segundo o delegado Josimar Brito, o marido contou a polícia que teria recebido uma mensagem da mulher, quando estava em outro cômodo da casa, para que ele fosse até o quarto. Chagando lá, ele disse que teria visto ela segurando a arma com as duas mãos e apontando para a testa.

“Abrimos portaria para investigar e vamos aguardar o resultado das perícias, para depois nos posicionarmos se foi suicídio ou homicídio. Ele disse que tentou pegar a arma e ela teria disparado com o movimento para tentar tirar das mãos da mulher. Só a perícia e a investigação vão comprovar, o que de fato aconteceu”, destacou o delegado.

O marido chegou a ser encaminhado para a Central de Flagrantes, já que a arma não era da polícia e nem estava registrada. Mas, o militar não ficou por interpretação do delegado de plantão, que concluiu que como está aberto um prazo para registro de armas pela Polícia Federal, ele não deveria ser preso por posse ilegal de arma. “Não era porte ilegal, porque estava dentro de casa e ele não estava portando”, explicou Josimar Brito.


Caroline Oliveira
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