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Vigilância Sanitária fecha estabelecimentos irregulares

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Três abatedouros de frango, uma panificadora e uma fábrica de puba, todos da zona Leste da cidade, foram interditados pela Prefeitura de Teresina. Os cinco estabelecimentos, de acordo com a equipe de fiscalização da Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) da Fundação Municipal de Saúde (FMS), não ofereciam as condições higiênicas adequadas para funcionamento, com o agravante de que os abatedouros ainda atuavam de forma clandestina.

Jeanyne Seba, da equipe da fiscalização da Gevisa, informa que os três abatedouros de frango foram interditados em definitivo,  porque não possuíam nenhum tipo de licença da Prefeitura para funcionar e as condições de higiene estavam muito distantes do padrão exigido pela Vigilância Sanitária. “A Gevisa recebeu denúncia dos moradores que residem nas proximidades dos estabelecimentos dando conta das condições precárias de funcionamento, do mau-cheiro insuportável e da presença constante de urubus; então, a equipe de fiscalização constatou as irregularidades e fechou os abatedouros”, explica a fiscal.

No que se refere à fábrica de puba, esta também foi interditada em definitivo, mesmo porque, segundo Jeanyne Seba, funcionava em local inadequado, sem os equipamentos necessários, os funcionários não usavam os uniformes adequados e não praticavam as normas exigidas pela Vigilância Sanitária na manipulação do produto, sendo objeto de denúncia da população. “Quanto à padaria, ela pode até voltar a funcionar, desde que adote os procedimentos sanitários exigidos pela fiscalização”, afirma.

O gerente da Gevisa, Feliciano Paiva, destaca, em relatório do mês de agosto, divulgado esta semana, a apreensão de 3.569 medicamentos e drogas correlatas que estavam sendo vendidos de forma irregular ou com data de validade vencida. Nas 1.271 fiscalizações de rotina em alimentos ocorridas somente no mês passado, foram também apreendidos 122 produtos. “O nosso objetivo é assegurar a proteção à saúde da população de Teresina, que também deve ajudar a Prefeitura fazendo denúncias de irregularidades ou de procedimentos que prejudiquem o seu bem-estar”, revela.

A fiscalização também se estendeu aos abatedouros de bovinos, onde a Gevisa proibiu a comercialização de 1.499 peças; de caprinos, inviabilizando o consumo de 46 peças e vísceras; de ovinos, onde outras 25 peças e vísceras foram consideradas inadequadas para venda; e de suínos, nos quais os fiscais consideraram 80 peças e vísceras também impróprias para o consumo. Em relação aos abatedouros regulares de aves, a Gevisa visitou 21 estabelecimentos, onde 418 frangos foram descartados para o consumo.

A fiscalização abrange ainda saúde do trabalhador, análise de água, residências, hospitais, clínicas, consultórios e outros estabelecimentos. O trabalho dos fiscais é também de orientação e de educação.
 
Da redação
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